Prison of Oblivion
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HOOLIGANS, Ander

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HOOLIGANS, Ander Empty HOOLIGANS, Ander

Mensagem por Ander Hooligans Sex Jun 26, 2015 11:50 pm

Ander Hooligans
Mimetismo Empático | 17 | França | Rebels | Bissexual
"No matter how fucked you get, there's always hell when you come back down."
personality
Ele tem ciência de muitas coisas, inclusive de que existem pessoas com vidas piores que a dele - ainda sim, não o impede de pensar o quão ferrada é a sua. E ele se cobra por muito, por tudo, queria poder dar uma vida um pouco normal para sua mãe e, principalmente, seu irmão - mas não passava de um garoto. E assim, Ander cresceu mentalmente - é mais maduro que muitos de sua idade e talvez isso tenha influenciado em sua aparência de expressão dura. Mas esta muda completamente quando ele não está percebendo, quando está distraído e mais ainda quando seu lado ingênuo, que ainda existe, vem à tona - em momentos inesperados. Tudo bem, porque ele, na maioria das vezes, é uma bomba de imprevisibilidade e só precisa colocar seu ponto fraco: a família. Ele não é muito de falar, ou de expressar sentimentos (não é um desses que nega ter, entretanto), mas seus olhos entregam tudo - da raiva; do ódio; da indignação; da revolta... ao afeto; à preocupação; à admiração. Definitivamente, não é só porque parecem sempre estarem inchados - como se levado socos ou chorado até não ter mais lágrimas - que ele não gosta de seus olhos.
life story
Past.

"Você conhece esse garoto?" Um homem de uniforme mostra um desenho de um jovem de pele clara, cabelos escuros e olhos um tanto expressivos. A senhora ruiva franze o cenho e aponta para a porta da frente, separados por um hall minúsculo. "Obrigado." Ele responde e não diz mais nada para os questionamentos da mulher. O servidor de uniforme, junto com os outros dois vestidos como ele, seguem para o apartamento indicado. Batem uma vez e se identificam: é a polícia.

Eleanor está no quarto, acaba de deixar um Thomas adormecido no berço, mas ouve as batidas violentas e chamadas. Ela apressa os passos; seu coração está à mil. O que eles querem? Que não tenha nada a ver com Gaspard, porque mesmo depois de três anos é difícil esquecer totalmente. A morena alta e de rugas precoces abre a porta já preparada com o escudo invisível que era sua dignidade. O queixo erguido e o olhar duro, entretanto, não os impede de adentrar o apartamento sem serem convidados. Eles não são tão convencionais para mostrar o distintivo e, na verdade, parecem ignorantes quando o mais baixo pergunta sobre o desenho. Eleanor também franze o cenho e ela diz que aquele é seu filho - então, seu coração palpita ainda mais rápido, se é que possível. O que droga está acontecendo?

O pensamento também é este na cabeça do garoto que sai do banheiro somente de shorts - os fios ainda estão molhados. Ander sabe que tem mais alguém, ouviu os barulhos, claro, e por isso é vestindo a camisa que vai à sala. Ele esperava qualquer coisa, menos o olhar de sua mãe sobre si assim que ele aparece. "O que foi-" Suas palavras são interrompidas pelo solavanco dos braços sendo forçados para trás de seu corpo. Os policiais dizem que ele está preso; seus olhos dobram de tamanho. Sua cabeça parece pesar toneladas e também parece que seu ouvido vai explodir. O peito sobe e desce frenético; ele olha suplicante para sua mãe que tenta o melhor tom com os policiais: preso por que? Vocês não podem fazer isso! O que está acontecendo?! Soltem meu filho! E ela avança para tentar tirar as mãos grosseiras de seu filhote. "Seu filho é acusado de tentativa de homicídio."

"O que? Que merda você está falando!?"

"Temos a permissão." O que parece ser o líder se volta para Ander; este que tem os olhos inchados e as maçãs do rosto vermelhas. Ele implora para a mãe, com o olhar, para que ela faça algo; ele grita, com o olhar, que é inocente. Eles têm razão, no final das contas, porque mesmo que tenha sido defesa, mesmo que tenha sido sem seu controle, ele havia matado aqueles caras. Eleanor está aos prantos: não podem levar seu filho, mas ela também não pode fazer nada no momento. Se bem que Ander andava estranho por esses dois dias, como se com medo de tocar em qualquer coisa ou até mesmo nela. Ele tinha algo a ver com o desastre tema de jornais da semana passada? Era desse acontecimento que o acusavam?

Os dois policiais arrastam, literalmente, o garoto para fora do apartamento. E o moreno queria gritar por sua mãe - era tudo o que queria. Aquilo só podia ser um sonho; não podia estar acontecendo. Mas a medida que o espaço fica pequeno demais para sua mãe tentar a continuar puxando-o, ele se deixa cooperar com o fim daquilo. "Mãe, o Thom. Não deixa ele sozinho." Ele diz e não tem como esconder as lágrimas. Ela, por sua vez, fica estática - porque parece que ele realmente fez. Aquela feição foi a última que ele viu no rosto de sua mãe e foi como milhares de soco.

Merda, merda, merda.


Present.

Ele pensa se aquilo é o que dizem acontecer quando se está preste a morrer. Digo, as memórias; o breve resumo de toda sua vida. Porém, consegue ouvir o coração fazendo seus ouvidos parecer querer estourar mais uma vez, então, está vivo. Não há dificuldade de respirar e muito menos dor - ao menos física. É, ele se sente vivo. E não sabe se quer estar, porque não quer lembrar de nada.

Não quer lembrar de seu pai; de sua vida. Da merda que foi descobrir o que é capaz de fazer e de não ter muito noção de como fazer. Isso foi o motivo que o levou àquele lugar, afinal. De uma hora para outra, Ele simplesmente deixava as coisas... Inflamáveis, como o cara de cabelo roxo o mostrou num terreno baldio. O de cabelo roxo não tinha ideia do dom  que Ander. E tudo o que o garoto soube, no momento que o perseguiam por acertos de contas de seu pai, era que podia explodir os pneus do balcão abandonado. Não sabia como fazia, mas acontecia e assim ele relacionou com o garoto de dois dias atrás: pegava, carregava, lançava e explodia. Ele fez o mesmo antes de apertarem em o gatilho. Foi defesa, mas com certeza preferia ter saído daquela sem mortes. Sem todo o balcão pegando fogo no final, com alguns corpos dentro.

Não., ele pensa deixando um gemido por entre os lábios e remexendo em algo não tão confortável. Não é sua culpa tudo aquilo acontecer, e sim do idiota que dizia fazer de tudo pela família. E ele realmente fazia, inclusive sendo sujo. Como Ander gostava do nome Hooligans, e agora somente o traz remorsos. Seu pai e policial era um filho da puta ladrão que cooperava com traficantes. Num belo dia é descoberto e preso; sua mãe grávida e ele são deixados com praticamente nada. Ander tem a moral esmagada e a vida ainda mais: um garoto de quinze que vê o mundo de cabeça para baixo de um dia para outro. Mais um outro de quinze que toma para si a responsabilidade que a figura paterna, teoricamente, deveria ter. Ele se sente um merda, no final, pois nada pode fazer - a grana aperta e piora visto que sua mãe não pode ficar por muito mais tempo, visto que Thomas logo nasceria. Ander não pode arranjar emprego porque é de menor. Foi uma mudança drástica, mas que só o deixou mais ligado às únicas pessoas que conseguia não olhar com desconfiança.

Até com Rachel ele passou a ter um lê atrás; sua paciência para com os garotos da escola diminuiu. Pareciam imbecis mimados quando ele tinha coisas mais importantes para fazer - Ander corria para pegar Thomas com a vizinha e a agredica todas as vezes. Era por seu irmão caçula que ele mais temia. Na verdade, ali, no que parece um quarto, ainda é por Thomas que ele teme, apesar de ter aquelas perguntas na cabeça: o que será que estão pensando dele? 'Hooligans' tava mais sujo ainda. O que será que sua mãe está pensando dele? Será que ela aguenta duas decepções desse nível? Ele queria ter contado do que era capaz - dos "poderes" -, mas, hey, quem acreditaria? Se ele surtou quando Rachel mostrou o que ela poderia fazer, por que achar que sua mãe também não surtaria? Até porque, o dele era diferente. Não era só tocar e congelar, Rachel explicou que o que ele fazia era copiar - e explicava muitas das coisas que ele aprendera com tamanha facilidade, mas que esquecia assim que aprendia uma outra coisa nova.

Merda, merda, merda.
, as mesma palavras se repetem. Sua vida vem sido uma grande merda, afinal.
delict
Tentativa de homicídio; danos ao patrimônio público. Além disso, acusações de ser um garoto do sexo - e agora quando lembra de quando ouviu sobre esta, ele rir, porque, afinal, quem foi o desgraçado(a) com dor de cotovelo que relatou isso?

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Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Sáb Jun 27, 2015 1:54 pm


Aprovado


Uma personalidade confusa, talvez de dar pena. Um garotinho com um passado sofrido e um presente não muito diferente. Será que algum dia as coisas mudaram para melhor ou sempre serão as mesmas merdas?
Bem vindo a Oblivion.
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