Prison of Oblivion
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[FP] Wawrzyniec, Tess

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Mensagem por Tess Wawrzyniec Dom Jul 12, 2015 6:08 pm

TERESA WAWRZYNIEC
VOODOO HUMANO | 17 ANOS | POLÔNIA | PRISONER | ASSEXUAL
she may contain the urge to run away
personality
Antítese: essa é a única expressão que chega perto da confusão que a Wawrzyniec é, mesmo que não se possa fazer uma interpretação realmente significativa. O fato é que não é possível fazer uma verdadeira análise ou descrição do que é Teresa Wawrzyniec, uma vez que seu psicológico labirintítico oferece tantos caminhos singulares que torna-se impossível mapear e seguir uma só direção.

Sua expressão de serenidade e seus olhos ternos ora esverdeados ora acastanhados são a faxada perfeita para a bagunça emocional, mental e psicológica que toma seu interior. Ela é a contradição em pessoa, além de ter um quê camaleônico, uma vez que muda dependendo da situação e é capaz de abranger todas as definições do mundo dentro de si.

Apesar desse pequeno infinito psicológico que carrega dentro de si, é possível distinguir-se coisas que nunca mudam, seja qual for a face que a Wawrzyniec resolver apresentar. A falta de amor próprio. O desprezo que sente por si mesma. A tristeza ciclônica a que mantem-se presa por correntes inquebráveis. O silêncio quase que morto de seus lábios. O humor negro.

E, sobretudo, escondida em um canto qualquer do que restou de sua alma, a necessidade. De aceitação. De compreensão. De alguém. De cumplicidade. De companheirismo. De não sentir-se sozinha no mundo. De escapar da solidão. De sentimentos. De coisas que ela sequer sabe identificar ou nomear.

life story

ARQUIVOS DE OBLIVION
N° 37521
WAWRZYNIEC, Teresa


1. REGISTROS HISTÓRICOS

NOTA INICIAL: Fatos narrados em parte pela própria, em parte conhecidos e familiares. As histórias bateram, mas ainda faltam detalhes. Sujeita a edição em caso de novos fatos descobertos.

Filha de Ewa Dziewinski e Oton Wawrzyniec. Nascida entre Setembro e Outubro, pelo que estima-se. A data é incerta uma vez que sua mãe não tinha condições de dar a luz a menina em um hospital e tampouco de pagar pela documentação que a tornaria uma cidadã reconhecida pela Polônia (nota adicional: entrevistados afirmam que Oton e Ewa nunca tiveram envolvimento emocional, o que explica a ausência do pai na vida da garota até os seus três anos).

Sua mãe era uma prostituta nível baixo de Zalipie que veio a falecer quando a menina tinha, aproximadamente, dois anos e dez meses, três anos. A autópsia indicou que sua morte deveu-se principalmente a quantidade abusiva de substâncias de todos os tipos em seu organismo - overdose. Foi levantada a hipótese de suicídio (foram encontradas receitas de anti-depressivos na cena do crime, além de existirem comprovantes consideráveis de que esta possuía algum problema semelhante), mas o caso foi abandonado pouco depois de iniciar.

Seu pai, dono de riquezas de procedência desconhecida, adotou-a legalmente alguns meses (n.a.: não se tem certeza exatamente de quantos uma vez que Teresa era pequena demais para lembrar-se e ele não quis informar). A menina, que até então não possuía nome, passou a chamar-se Teresa Wawrzyniec. Foi morar com o pai em Varsóvia, a capital polaca. Este era muito ocupado e vivia a viajar devido a sua carreira (desconhecida), de modo que a criação da menina ficou na mão de empregados contratados para tal.

Rotina normal a de crianças da idade em que estava (12 anos), sempre acompanhando o que era considerado o ritmo normal. Poucos amigos (basicamente só os próprios empregados do pai) uma vez que vivia enclausurada na casa dos Wawrzyniec (n.a.: alguns empregados afirmam que ela não tinha permissão para sair das dependências da casa). Fechada para o mundo e de poucas palavras, houve suspeita de que pudesse ter alguma espécie de autismo que fora negada após uma série de exames pela qual ela passou. Completamente saudável, exceto por possuir uma distimia que tratava com alguns remédios.

Por passar grande tempo da vida dentro da casa do pai, não aprendeu coisas básicas da socialização humana - como lidar com pessoas estranhas -, desenvolvendo assim certa fobia pelo novo. Acabou caindo em uma zona de conforto psicológica, em que o costumeiro é bom e o novo é ameaçador. Por isso, aos treze anos, quando seus poderes começaram a aparecer, a vida da garota se tornou um pesadelo (n. a.: ela afirma que não queria machucar as pessoas, mas simplesmente acontecia. Não há como provar o contrário).

2. AFLORAMENTO DOS PODERES

NOTA INICIAL: Narrado principalmente por Teresa Wawrzyniec no interrogatório de n° 04.

Aos treze anos passou a ir para uma nova escola particular na região (n. a.: não se tem registro de qual - curiosamente, todos eles foram aparentemente apagados) e começou a lidar com os jovens figuras da elite polonesa. Sentindo-se pressionada pela socialização e pela falta de aceitação nos grupos das crianças da sua idade, passou a se castigar - ao desenvolver uma espécie de rejeição a própria personalidade – passando a se ferir para isto (n. a.: contou-nos que começou com alguns elásticos apertados que marcavam seu pulso, depois puxões destes elásticos até o uso de lâminas). Foi na época de mutilação própria que seus problemas realmente começaram.

A primeira pessoa a se ferir por causa dela foi seu amigo mais próximo em todo o mundo: Um dos empregados do seu pai, seu mordomo particular (n. a.: Teresa e o homem mantinham uma relação de confidentes em que o homem – pai de dois filhos falecidos – havia desenvolvido um afeto enorme pela menina, quase a tomando como sua própria cria, o que no fim das contas ela era).

Teresa fazia o trabalho costumeiro com suas lâminas, as passando sobre sua pele, vendo o sangue escarlate escorrer por seus machucados. Quinta ou sexta-feira. Ela diz que foi surpreendida com uma porta aberta de supetão e então Wladimir – seu mordomo – adentrou o quarto, flagrando a cena. Na época, a jovem tinha sérios surtos psicóticos (n. a.: não era medicada, apesar de que já tinha sido avaliada com certo grau de psicopatia), sendo extremamente desestabilizada, e quando o homem tentou a impedir, tudo o que ela fez foi instintivamente passar a lâmina novamente sobre seu pulso.

Ela não sabe explicar o que a fez cometer o ato.Quando o enorme corte foi feito em seu pulso, contudo, não foi do sangue dela que o chão se banhou e sim o do mordomo, que caiu em desespero por um estancamento, perdendo uma quantidade questionável de sangue até que a criança conseguisse pedir por ajuda (n. a.: o homem foi levado ao hospital e depois daquele dia não se houve mais notícias dele). Teresa Wawrzyniec alega que se viu sozinha no mundo e sua angústia aumentou, agora que sequer sua necessidade de companhia era capaz de nutrir. Talvez, nesse período, fosse possível identificar depressão, todavia os exames não foram realizados.

O problema apenas se agravou depois de Wladimir foi afastado do seu serviço - ela nunca mais o viu desde que os paramédicos tiraram seu corpo ensanguentado do seu quarto. O pai da menina resolveu, depois do episódio, a manter cada vez mais trancafiada dentro de casa, como se ele soubesse da ameaça que ela poderia ser para o mundo. Aos quatorze anos aconteceu de novo, dessa vez com uma garota na escola que adorava fazer da vida da menina o inferno (n. a.: foi um corte diretamente na garganta que tirou a vida da menina, e a perícia deu resultado da morte como suicídio, por mais que ninguém pudesse explicar como aquilo aconteceu).

Foi naquela mesma semana que um transporte foi buscar Teresa, a tirando de casa. Não houveram explicações, não houveram esclarecimentos, pelo que foi narrado. Ela foi simplesmente colocada na parte traseira de uma van que passou a correr com em direção a uma estrada desconhecida. Nenhum dos homens com a Wawrzyniec eram faces que ela conhecia e ela não tinha ideia do que estava acontecendo, tudo o que a menina sabia era que seu pai era responsável por aquela operação.

A garota teve que se mudar para uma cabana, uma pequena construção de madeira com pouco mais de dois quartos, que abrigava a menina, agora morando no meio de uma floresta que parecia sem fim, novamente isolada, usando apenas da companhia de empregados que, nem de longe, eram tão amigáveis quanto aqueles que estava acostumada com na casa do seu pai. A menina teve que largar a escola, largar tudo. Passou a viver confinada naquela pequena cabana, morando com três homens rudes que eram responsáveis por tomar conta dela - pelo menos até os dezessete anos.

Vivendo da simplicidade e do tédio constante, teve tempo de sorte para aprender a lidar com seus poderes e questionar cada vez mais como seu pai poderia saber sobre eles, querendo escondê-los de forma tão desesperada.  Junto com a experiência de Teresa em relação às suas habilidades, outra coisa se desenvolveu dentro dela. Uma espécie de desequilibro que ela já tinha, mas que com o tempo foi se agravando, entrando em um plano de extremos opostos. Em um minuto, Teresa podia ser a sociopata mais fria existente, enquanto no outro poderia desejar pelo bem da humanidade e paz mundial. Foi em um desses surtos psicóticos que a menina se tornou uma real assassina.



delict

3. OBJETO DE CONDENAÇÃO

NOTA INICIAL: Poder sendo estudado.

Cansada de viver em cativeiro, planejou a morte de cada um dos homens que tomavam conta dela. Rosto mergulhado contra uma panela de óleo fervente, faca no pescoço, um prego disparado contra o crânio. Saindo do cenário mergulhado em sangue, não se saciou com um homicídio triplo. Ela vingança do homem que havia apresentado o sofrimento à sua vida. Ela foi atrás do seu pai (n. a.: pouco se sabe sobre como o fez, já que nega-se terminantemente em contar os meios utilizados, mesmo abaixo de ameaças e torturas). Sabe-se que entrou no escritório do homem e então deu um tiro no crânio do homem, o assassinando sem sequer ter tido que apontar o revólver a ele.

Depois de realizar sua onda de assassinatos, tentou fugir e ficar foragida em algum lugar, mas logo foi achada pela equipe do Oblivion.

4. ADENDOS

DIAGNÓSTICO(s) MÉDICO: Diagnosticada como sociopata, tendo um leve grau de psicose e a costumeira depressão, além de ser ansiosa e ter a síndrome do pânico. Aguardando resultados de novos exames.

ATO(s) INCRIMINATÓRIO(s): Acusada de dois homicídios (Sophie Tomkowski e Jowa Graeff, ambos colegas de escola); responsável pela possível morte de Wladimir Volkowski; assassinato de Glowin, Okaw e Brovinski (n. a.: ela alega não saber o sobrenome deles), os capangas, e de cerca de três colegas de trabalho do pai, Oton Wawrzyniec, além do próprio; dois seguranças de Oblivion mortos e um terceiro gravemente ferido.

NOTA(s) DE OBSERVAÇÃO(s): Em seus melhores momentos, vive transtornada com o ódio que sente de si mesma, gostando de se castigar ao causar ferimentos em seu próprio corpo. Porém, em seus piores momentos, os resultados são ainda mais graves: Os ferimentos não são mais em sua pele e seus fins são simplesmente trágicos.

STATUS: Nível de contenção máxima. Isolamento requerido.

lilian | 18 | mp ou Skype (solicitar o segundo via mensagem privada)


Última edição por Tess Wawrzyniec em Ter Jul 14, 2015 6:08 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Anthony Quinzel Ter Jul 14, 2015 11:04 am


Aprovado



Eu amei sua ficha, simples assim. A história, a forma como foi contada, sua escrita quase perfeita. Nem havia lido tudo e sabia que você tem talento pra coisa. Li toda a história, personalidade e tudo em sua ficha e simplesmente amei a forma com que você descreveu os fatos.

Bem-vinda a Oblivion.
Anthony Quinzel
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