Prison of Oblivion
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[FP] W. INGKENBETRIC, AGNES

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Mensagem por Agnes W. Ingkenbetric Qui Jul 16, 2015 11:21 am

Agnes Wójcik Ingkenbetric
Aerocinese | 17 | Irlanda | Pacific | heterossexual
I wipe my brow and sweat my rust
I’m breathing in the chemicals
personality
Adjetivos para descrevê-la são de pouca importância, até porque seria praticamente impossível de colocá-los lado a lado e não encontrar ambiguidade nos mesmos. Dificilmente diz um não para alguém. É bastante reservada e sabe selecionar Suas companhias muito severamente. A um primeiro olhar a garota pode passar despercebido por você, mas se dedicar um segundo a mais para observar a ruiva, tu irá perceber que ela é mais do que aparenta. É calma, paciente e amigável, mas não necessariamente nesta ordem e nem necessariamente com estes adjetivos. Agnes pode ir de uma brisa mansa para um furacão descontrolado em questão de segundos. Por isso não é recomendado estar em seu caminho durante seus ataques de fúria. Tudo o que ela faz é lhe tratar da mesma maneira e só. Mas tirando isso é apenas uma menina tentando impressionar os pais e tentando mostrar o melhor que pode ser. Mas tudo bem, essa é uma breve descrição. Agnes consegue ser tudo e nada ao mesmo tempo. Faltariam adjetivos para descrever como realmente é a garota. Conquiste a sua confiança e não se preocupe. E esse talvez seja um de seus maiores erros. Não o de ser confiável, mas sim o fato de ser muito. Agnes tenta ser muito ao mesmo tempo e sabe que isso não é mentalmente saudável, mas se tu realmente a entender, saberá de seus motivos para agir de tal forma.
life story
Se você está aqui pensando que irá ler sobre um clichê sobre a história de uma detenta qualquer de Oblivion, lhe peço para esperar mais um pouco, algumas linhas a mais. Mas acredite, também não é nenhum conto de fadas. Até porque seria necessária uma princesa e Agnes está longe de ser uma. Mas ela também não deve ser comparada a uma bruxa, um trasgo ou um unicórnio. Nossa “mocinha” é mais do que isso. Dentro dela há um pouco de princesa, bruxa e até unicórnio. Aliás, ela costuma chamar o unicórnio de Mimoso. Mas não estamos aqui para falar de Mimoso, e sim de Agnes.

✖✖✖

Segundo algumas informações não oficiais, a pequena nasceu na Suécia, mais precisamente na capital do país, Estocolmo. A família Ingkenbetric tinha mais do que motivos para comemorar o inicio daquele ano. Era comemorado não somente o inicio de um novo ano, mas sim o nascimento de seu futuro e poderoso herdeiro, Bruce, e sua irmã gêmea, Agnes. Sim, gêmeos. Filhos de do casal Marie e Alexander Ingkebetric, as duas crianças lindas e saudáveis que em meio a uma família de grandioso e importante nome na sociedade. Junto a eles, um futuro brilhante à sua frente já era mais do que destinado.

É claro que por ser o futuro herdeiro dos Ingkenbetric, Bruce tinha mais preferências em sua vida. Não que Agnes fosse deixada de lado ou algo assim, muito pelo contrário. Mas era difícil competir pela atenção ao ‘queridinho’ da família. Era. Porque após o incidente que ceifou a vida de seu irmão mais novo, a atenção e todo o zelo se esvaíram junto ao único herdeiro. “Ele era muito jovem e tinha toda uma vida pela frente e o futuro de nossa família em suas mãos” foi a única frase que a garotinha de apenas quatro anos conseguiu diferir das demais naquela reunião familiar emergencial.

O que aconteceu a Bruce? Isso é um motivo jamais explicado a garota. Talvez ela fosse pequena demais para entender, ou seu conhecimento sobre isso não era tão importante assim. Mas já era esperado que a perpetuação do sobrenome fosse fadada ao esquecimento. E por tal motivo a pequena Agnes não havia motivos para orgulhar os pais. Como dito, o futuro da família e o motivo de orgulho se foram junto a Bruce para o túmulo do esquecimento. O seu destino então fora drasticamente mudado.

✖✖✖

Depois de tudo o que se passou a garota fora separada de seus pais biológicos. Sua avó materna a levou para junto ao seu convívio nos Estados Unidos. E mesmo sem entender o motivo de não estar mais entre aqueles a quem ela julgava amar, a garotinha entendeu que agora poderia ser diferente. Jamais retornou a ver seus pais. Cresceu em um pequeno vilarejo e viu o tempo passar. Tudo era muito recente ainda, a dor, as dúvidas e a culpa. Sua avó sempre lhe dizia que o tempo iria curar todas as feridas, acalmar todos os coração e reconfortar a dor da perda. E por assim os anos passaram.

✖✖✖

Era registrado a contagem de quinze anos e dez meses de existência da vida de Agnes. A pequena garotinha havia crescido. Agora não era mais tão inofensiva quanto já fora um dia, perdera seu ar infantil, sua inocência. Apesar do sobrenome que carregava e da situação financeira invejável, tornou-se uma garota simples. Era apenas uma a mais na multidão. Como todo e qualquer adolescente, Agnes tinha amigos, freqüentava a escola, acreditava em finais felizes e já tinha sido pega matando aula. Mas alguns pequenos detalhes a diferenciavam dos demais. Dois detalhes, para ser mais exata. O passado que ela tentava entender e uma incrível habilidade para manipular o ar a sua volta. Confuso? Não se preocupe, Agnes estava sempre confuso com tudo o que ocorria em sua vida.

A parte de seu passado parece até fácil de ser explicado: de alguma maneira ela sabia que estava diretamente envolvida na morte de seu irmão, mas não sabia o quanto. Agora a parte da sua incrível habilidade de fazer tudo ir pelos ares era ainda mais confusa. Tudo bem que era divertido ver as folhas de provas se embaralharem em cima da mesa da professora, mas.. como de fato aquilo acontecia? O mais impressionante era que a cada vez tudo se tornava ainda mais intenso. Divertia-se horrores com isso, mas ainda assim tinha curiosidade e zelo com o uso de tal “dom”. Após a morte de sua avó, ficara por si só no mundo. Jamais retornou a ter contato com seus pais, a não ser no processo de emancipação de sua menor idade; agora já poderia responder por seus atos. Por ser considerada de maior legalmente, Agnes repentinamente se tornou a melhor pessoa para se ter em companhia. Era fácil comprar bebidas alcoólicas, fazer uso de drogas e fazer o que bem entender. Conquistou vários novos amigos com a possibilidade de fazer e acontecer.

E foi então que tudo aconteceu.

✖✖✖

Em algum momento segundos antes o olhar da garota havia se direcionado ao relógio, os ponteiros marcavam exatamente três horas da madrugada. Agnes cambaleava entre a sujeira espalhada pelo chão e o corpo de alguns adolescentes adormecidos. Sorriu ao quase tropeçar em um dos indivíduos e acomodou-se entre um pequeno espaço que sobrara no sofá. Estava rodeada de amigos e colegas da escola, todos menores de idade e drogados. A antiga mesa de centro da sala de sua avó estava esbranquiçada. Fileiras e mais fileiras de cocaína tomavam o espaço e pareciam perfeitamente alinhadas. — Hey, querem ver uma coisa legal? — As palavras saíram distorcidas de sua boca, ou ela mesmo mal conseguia se ouvir. Alguns olhares se voltaram a garota. Todos estavam altos, talvez pensassem que aquilo não iria alem de algo de sua imaginação. Os minúsculos grãos de pó se ergueram da mesa, formando acima dela e no centro da atenção de todos, um smile. Agnes ria da expressão confusa e risória de alguns colegas, ouviu alguns aplausos e assovios. Riu ainda mais e logo a mesa voltava a estar branca e a farinha espalhada em sua superfície. — Olha o que você fez, Agnes — A garota voltou a sorrir. — Sem problemas.. — Logo as fileiras de pó estavam organizadas novamente, para o total desfrute dos jovens ali.

Agnes mesmo foi uma das primeiras a experimentar o êxtase proporcionado pela inalação da tal substancia. Ainda estava se acostumando com a sensação que aquilo lhe propiciava. Sua pulsação se acelerou, sentia-se invencível. Talvez as luzes brilhantes e a sonoridade impaciente das sirenes fossem partes de sua nova realidade momentânea. Apesar de estar submersa naquela emoção do momento, ainda possuía algum controle sobre a sua mente. Ouviu perfeitamente a batida na porta e a seqüente apresentação do policial. Thomas Jenkins era o nome do primeiro policial que Agnes avistou. Ainda sob o efeito dos entorpecentes a garota se aproximou. Fez todo o procedimento padrão de se apresentar e dizer que era a responsável legal por todos os acontecimentos do local.

Mas adolescentes tem a mania estúpida de querer se mostrar para os amigos e Agnes não era diferente, ainda mais pelo fato de sentir-se invencível pelo uso da cocaína. O ritmo acelerado de seu coração a fez sorrir enquanto o policial parado na porta revisava seus documentos. Olhou de soslaio para fora e pode avistar um ou dois agentes na viatura a espera de qualquer ação. Sorriu para os colegas que observavam a cena. — Querem ver algo ainda mais legal e divertido? — Chamou a atenção dos que a observavam e também do policial ao seu lado. Uma fração de segundos depois o homem de porte físico não muito avantajado e idade aparentando seus cinqüenta anos foi de encontro ao batente da porta. Tudo o que segurava em suas mãos caíram ao chão e elas agora estavam em torno de seu pescoço. O olhar assustado e a tentativa falha de tentar entender o que acontecia eram visíveis no rosto do homem. Agnes sorria ao notar o desespero cada vez maior. Logo os dois policiais que anteriormente estavam recostados a viatura vieram em convalescença ao colega.

Os colegas de profissão não sabiam como agir e rapidamente uma das colegas de Agnes também interveio. — PARE! PARE COM ISSO, VOCÊ VAI MATÁ-LO! — Mas a garota ruiva não parou. Não até notar o rosto pálido e o corpo desfalecido do homem no chão. Só então a ficha da garota caiu. Um dos outros policiais buscava reforço pelo radio comunicador, enquanto o outro tentava em vão ajudar o colega, mas já era tarde demais. E então a festa chegou ao seu fim.
delict
Julgada e condenada pelo homicídio do Oficial Jenkins do departamento de polícia de Chicago. Pena a ser executada e cumprida inicialmente em regime de reclusão fechado.
lua | 22 | mp


Última edição por Agnes W. Ingkenbetric em Sáb Jul 18, 2015 12:23 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Anthony Quinzel Sex Jul 17, 2015 8:32 pm


Recusado



Você escreve muito bem, tem uma ótima história e sabe como fazer algo cativante e criativo, entretanto, alguns erros me fizeram reprovar sua ficha. Primeiramente um errinho simples: no início da personalidade (se não me engano) você cita a personagem no sexo masculino por engano, mas não vi esse erro se repetir. Também notei uma constante de tremas, que não são mais utilizadas. O que aconteceu com o policial que foi morto não ficou muito claro também. E o erro que desclassificou sua ficha na hora foi o "de maior". Ninguém é "de maior". As pessoas são maiores ou maiores de idade, apenas.
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