Prison of Oblivion
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Mensagem por Anthony Quinzel Qui Jul 02, 2015 11:26 pm


Oblivion, the Hell!
We are a different kind, we can do anything. We could be heroes.


Está é uma RP aberta atemporal entre Anthony Quinzel e todos que tiverem algum tipo de ferimento. Os posts serão respondidos por mim tratando o personagem. Basta postar descrevendo os ferimentos. Pode interagir comigo à vontade, eu sou lecau e vou responder, meus pudinzinhos :3

PS. Não narrem minhas ações ou falas. Eu sei fazer o meu trabalho e vocês ganham pudim :3 (E se não gostar, vão ganhar dois ò.ó)



Anybody's got the power they don't see it cause they don't understand.


Última edição por Anthony Quinzel em Sex Jul 03, 2015 3:52 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Alexis Stein Krützen Sex Jul 03, 2015 12:52 am

hold fast to survival
Fechou os olhos com força, tentando pensar em qualquer coisa que pudesse a distrair da dor. A cela não tinha muitas atrações, e seus pensamentos amargos não eram uma boa válvula de escape, então tudo que Alexis podia fazer era se encolher no cantinho da sua cela, sentada no colchão velho e sujo, esperando que a dor parasse. Respirou de forma calma e controlada, colocando a mão em cima da sua barriga e apertando o local de forma leve. Doía bastante, mas seu orgulho era maior que a dor e ela se recusava a dar uma passada na enfermaria. De sua boca saiu alguns palavrões, um resmungo quase inaudível. Vamos, aprenda a lidar com a dor, se incentiva por meio se pensamentos quase masoquistas. Alexis achava que se acomodar com a dor a faria mais forte, menos vulnerável, estava enganada, mas o pensamento a fortalecia. E não queria ir na enfermaria, não mesmo.

— Hey... — chamou seu companheiro de cela. A jovem direcionou seus olhos mal humorados para Dylan, quase o fuzilando por ousar falar com ela. O garoto ao menos se importava; a relação deles era complexa e nenhum dos dois eram pessoas fáceis de se lidar. De alguma forma, eles até conseguiam se entender. — Vou chamar um Sentry pra te levar para a enfermaria. Não adianta protestar.

O jovem se levantou, e Alexis tentou fazer o mesmo para impedi-lo ou começar a brigar com o mesmo sobre como ele não tinha nada com que se meter na sua vida, mas a dor não deixou que seus planos fosse executados. Ela tombou a cabeça para trás, respirando fundo. Sua barriga doía muito, a dor havia se intensificado após ele ter acordado, e havia se deitado de mal jeito de forma que seu braço com a pequena queimadura começara a arder novamente. — De nada — disse Dylan, a voz gélida como sempre, ele voltou a se deitar na sua cama, fazendo alguma coisa que Alexis não se importava. Um segundo depois a porta da cela foi destrancada e um Sentry apareceu, rebocando Alexis para a enfermaria.

Os passos da jovem eram curtos e arrastados, mas ela conseguiu chegar na enfermaria com seus próprios pés. O local estava um pouco agitado, as macas estavam quase todas ocupadas, mas tinha uma bem no final o qual serviu para a loira. Um Nurse veio rapidamente segura-la, a guiando para a maca e falando que logo seria atendida. Sua cabeça encostou no travesseiro fofo, fechando os olhos de forma lenta. O estofado das macas não eram grandes coisas, tão pouco os travesseiros, mas eram como se fossem de penas comparados aos que Alexis tinha na sua cela. Alexis esperou, observando o ambiente em busca de algo interessante, até que um homem diferente do primeiro veio até ela. Ela se sentou, fazendo uma careta de dor. — Oi. Estou sentindo dores musculares — ela comunicou, colocando a mão perto da lateral da barriga. — E essa queimadura também está incomodando para caramba — a garota fechou os olhos. Deixando que o médico fizesse seu trabalho e torcendo para que não tivesse que tomar nenhum comprimido. Até agulhas eram melhores do que aquele tipo de remédio.

ferimentos:
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Mensagem por Anthony Quinzel Sex Jul 03, 2015 6:51 pm

Caramell Pudding :3
Estava cuidando de alguns pacientes na enfermaria quando um dos meus colegas de trabalho me avisou que tínhamos uma nova paciente. Sorri e fui atravessando as macas até chegar na maca da garota que eu ainda não havia visto.

Olá! – Disse, sorrindo. – Então, qual seu problema? – Pergunto, fazendo anotações na prancheta que segurava.

Esperei ela falar tudo, olhava de soslaio para ela, enquanto ela me mostrava as partes doloridas e a queimadura. Não parecia ser nada grave, mas requeria meus cuidados especiais.

Muito bem. Deite-se aí enquanto eu trago algo para te tratar.

Então, caminho pela enfermaria, pegando uma jarra de água fria, sabonete, gaze, uma toalha, um vidro de remédio, uma pomada e uma compressa quente. Coloco tudo em uma bandeja para que eu possa carregar até a maca da garota.

Com licença... – Peço, enquanto mexo em seu braço, observando a ferida. Entrego-lhe a compressa. – Coloque isso no lugar que está com dor.

Coloco a toalha debaixo do braço direito dela e despejo um pouco de água com uma mão, enquanto a outra limpa a região com cuidado usando o sabonete. Faço isso até a água quase acabar. Enxugo seu braço, mas não encosto na ferida. Umedeço a gaze e a passo com cuidado em volta do machucado, prendendo-a com um alfinete que estava em meu bolso.

Pego o remédio e entrego o potinho para ela.

Tome tudo. É um anti-inflamatório. Deve ter gosto de cereja. É o que diz o rótulo. Agora... com licença. – Retiro a compressa e aplico a pomada na região de sua barriga. – Prontinho, pudinzinho. E, por falar nisso...

Dou uma corrida até a geladeira, pegando um potinho e uma colher de plástico, voltando até a garota.

Um presente do seu Harlequin. – Falo, sorrindo, entregando o potinho de pudim para ela.
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Mensagem por Alexis Stein Krützen Sáb Jul 04, 2015 4:45 pm

hold fast to survival
Alexis ficou quieta e não protestou ou demonstrou aversão a qualquer método que o Nurse utilizou. Anthony era até legal,mas Alexis não puxou assunto ou disse nada por fazer parte de sua personalidade reservada. Ao finalizar o tratamento, o Nurse veio até ela com um potinho de pudim, e a garota riu levemente.

— Obrigado, senhor — ela lhe disse, pegando o pudim que lhe era oferecido. Ela deu um breve aceno com a cabeça, se levantando da maca. — Até mais.

A garota limpou as mãos na camisa, por hábito e caminhou até a porta comendo seu pudim que, por sinal, era muito bom. O até mais não era uma promessa, apenas uma certeza. Do jeito que as coisas pareciam andar, ela estaria ali mais vezes do que realmente se agradaria. Com o pensamento infeliz e confuso, Alexis se retirou dali.
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Mensagem por Drake Marshall Sáb Jul 04, 2015 7:11 pm


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Após sair, novamente, da sala de projeções, estava um pouco desiludido comigo mesmo. Eu ainda era novato no que toca ao utilizar o meu dom, mas não gosto de desculpas: falhei, ponto. Saí de lá cabisbaixo, segurando o meu ombro com a mão esquerda. O ferimento que havia feito ardia muito e, mesmo tentando não me concentrar naquilo, sentia o corte aberto e o sangue escorrendo. Era o segundo machucado de faca que eu havia feito no braço direito - no caso, ombro. Da última vez fui atendido de uma forma rápida pela enfermeira, mas não tinha escolha se não voltar lá.
Fui cambaleando no caminho da enfermaria pois já estava a sentir-me um pouco fraco devido à perda de sangue que estava ocorrendo. Não queria cair ali no meio do caminho e ainda correr o risco de um sentinela qualquer pensar que estava morto e me atirar aos cachorros, por isso fiz o esforço de aguentar, pelo menos até lá chegar. Quando o fiz olhei o ambiente agitado, mas não pude concentrar-me muito nisso. O meu cérebro estava apenas focado em encontrar a enfermeira para que ela me pudesse ajudar, no entanto, não a vi lá. Outra pessoa, no entanto, estava vestida a pretexto, possivelmente o novo enfermeiro. Então, esperei um pouco para que ele olhasse para a entrada e pudesse me avistar, pois não queria entrar ali e incomodá-lo, mas o sangue que escorria gritava mais alto e simplesmente entrei e sentei-me numa maca vazia, chamando num tom baixo o homem. Sentia que ia cair ali mesmo, por tanto coloquei-me sentado mais perto do travesseiro, para que caso tivesse uma recaída, pelo menos caía sobre ele. Se eu vou morrer, pelo menos morro linda. -qq
Quando havia conseguido chamar à atenção dele, iria abrir a camisa e tirá-la para que pudesse observar o corte que eu havia feito.
- F-foi um corte de... Faca. Que está doendo muito... Por s-sinal... - devia estar parecendo um bêbado com sono, mas queria pelo menos informar a origem daquele corte.
Finalmente, aguardava que ele fizesse algo, tentando manter-me acordado e atento a ele.
[Off: "Ferimento - um corte profundo de faca em seu ombro direito."]
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Mensagem por Anthony Quinzel Sáb Jul 04, 2015 10:26 pm

Caramell Pudding :3
Estava em mais um dia de trabalho cuidando dos feridos alegremente. Poderia parecer um pouco sádico de minha parte estar sempre sorrindo em um ambiente onde todos sofrem, mas eu estava feliz por poder cuidar dos outros.

Enquanto trabalhava, conversava com alguns pacientes mais recorrentes na enfermaria, tentando animá-los, mesmo que isso fosse difícil. Ia para lá e para cá, trazendo e levando aparelhos e medicamentos até as macas e, em uma dessas minhas idas e vindas, acabei por perceber um garoto que eu não havia visto antes em uma das macas.

Aproximo-me, curioso, e percebo que ele tem eu ferimento feio no ombro. Viro-me e chamo uma das minhas colegas.

Jackie, vem cá, por favor. Cuide de Pietro, sim? Ele não precisa de muita coisa. Eu vou ajudar o novato. – Entrego as coisas que estão em minha mão para ela e caminho até o garoto com certa pressa. – Olá! Nossa, você tá com um machucado feio! Eu sou Anthony e vou te ajudar. Ei, ei, ei! Não faça isso! – Repreendo-o quando ele tenta tirar a camisa suja de sangue. – Deixa que eu faço o que for preciso.

Assim, eu o deito na maca, deixando seu ombro e cabeça um pouco mais levantados que o resto do corpo. Corro para pegar um bisturi e um pano limpo.

Acho que você não vai precisar mais disso, né? – Pergunto, cortando a camisa na região em que está o ferimento e começo a pressionar o machucado com o pano por alguns minutos até que o sangramento estanque.

Uma vez com isso feito, começo o tratamento. Limpo a região com água fria e sabão, usando outro pano para não manter o ferimento molhado por muito tempo.

Essa deve ser a pior parte... – Aviso, pegando linha e uma agulha.

Faço pontos no ferimento e coloco uma gaze por cima. A camisa estava inutilizada, então peguei uma nova enquanto fazia meu caminho até a geladeirinha.

Vista isso, mas cuidado com o braço. – Entrego a camisa para ele. – Acho que não vai ficar cicatriz. E isso é um presente do seu Harlequin, meu pudinzinho. – Entrego o potinho de pudim com a colher de plástico sorrindo.
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Mensagem por Drake Marshall Dom Jul 05, 2015 1:49 pm


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A amabilidade vinda daquele Nurse era incrivelmente inesperada. Eu ainda esperava - e acreditava plenamente - que todos relacionados à superioridade daquela prisão apenas nos tratavam como lixo e esperavam pela nossa morte, mas até lá, iriam dar-nos os piores anos das nossas vidas. No entanto, era confortável ver alguém assim. Preocupou-se com cada ação que eu fazia, na verdade até me disse para não tirar a camisa pois ele iria rasgá-la para eu não fazer esforços desnecessários. Mesmo com as dores, eu sorria levemente pelo tratamento que estava recebendo. Só que já sabia que aquela hora iria chegar: ele começou fazendo pontos no meu ferimento, fazendo-me fechar os olhos com força e fazer esforço para não emitir qualquer som. Confesso que não sou muito medroso, mas vendo aquela agulha no início fez-me estremecer de medo, que foi explicado com o primeiro toque daquele frio instrumento na minha pele. Ele estava sendo gentil, mas também o seu trabalho, e isso implicaria alguma dor. Felizmente contribuía tudo para a minha melhoria; era um preço a pagar.
Após a parte mais complicada, ele amavelmente ofereceu-me uma nova camisa e, junto a ela, um pudim.
- Muito obrigado! - peguei em ambos enquanto agradecia. Vesti a camisa, olhando para o pudim com olhos de presa. Logo que estivesse pronto, comia o pudim e, posteriormente, saí da enfermaria, apertando a mão do enfermeiro antes disso.
Estava me sentindo perfeito, com uma leve impressão no ombro, mas algo passageiro. Era bom que todos naquela prisão fossem como ele... E que dessem pudim.
[Off: Eu ia ficar para interagir, mas não posso. -qq]
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Mensagem por Mikka Iwan Wlodek Dom Jul 12, 2015 8:23 pm


On Bad Behavior But I Do It
In The Best Way
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Eu sempre me considerei resistente. Quer dizer, não, eu não era capaz de ficar semanas sem comer ou de enfrentar temperaturas absurdas (negativas ou positivas, tanto faz) ou ainda de submeter meu corpo a loucuras (que, em sua maioria, sequer faziam sentido) que pareciam provar o nível de masculinidade ou coisa do tipo. Apesar disso, eu também nunca fui o tipo de pessoa que se deixava abater por qualquer motivo, principalmente se este significasse algum mal físico. Sempre aturara bem dores e sem reclamar ou resmungar a cada dois segundos como se isso melhorasse em algo. Sabia passar por difíceis períodos de gripe sem utilizar de remédios e deixava com que dores musculares sumissem naturalmente.

Contudo, o mesmo não poderia ser dito de queimaduras, fosse qual fosse o grau. Aliás, eu precisava lembrar de parabenizar alguém que conseguisse suportar a dor de uma maldita queimadura - isso é, se de fato esse alguém existisse, já que aquela era a pior sensação a se sentir. A dor começava na base do pescoço e corria pela extensão direita do meu corpo. Eu não sabia dizer exatamente onde terminava, uma vez que cada pequeno pedaço de músculo que compunha meu ser doía de forma inumana. Era o tipo de dor latejante que não aliviava por nada no mundo. Ela fazia questão de lembrar-me que estava ali e que não iria embora tão facilmente. E era, também, um lembrete.

Um resmungo quase que inaudível sai por entre meus lábios entreabertos. Apertei o pano de minha camiseta com tanta força que os nós de meus dedos ficaram brancos e puxei-a para longe da pele sensível, uma vez que cada vez que o tecido tocava a região do meu abdome uma dor rasgante parecia capaz de me cortar ao meio. Examinei um pouco o ferimento e vi que estava pior do que o que eu supunha. A pele estava avermelhada e havia diversas feridas por toda sua extensão. Cogitei tocar ou fazer um curativo, mas a ideia de ter de tocar naquilo ali me dava náuseas e embrulhava o estômago. A resistência se esvaia tão facilmente que nem parecia ter existido um dia.

- Ei, você aí. Enfermaria. - Uma voz tomou o corredor do nada, despertando-me de meu torpor. O Sentry abria a cela em que eu me encontrava e já fazia um sinal para que eu levantasse e obedecesse. Estranhei. Desde quando Sentrys se importavam com o estado dos prisioneiros, mesmo? - Isso aí já está fedendo. Vá logo. Antes ajudar um a se curar do que ter que recolher seus restos fedorentos daqui. Isso sim seria desagradável ao extremo. - Disse, pegando-me pelo braço e ajudando-me a ficar de pé. Senti minha perna queimada doer, mas resolvi seguir sua indicação. Talvez eu não quisesse morrer, afinal.

Prontamente recusei qualquer ajuda que o Sentry pudesse me oferecer - sabia que aquela gentileza repentina era justamente isso, repentina, e que não era totalmente seguro depender de um deles. Pelo menos, não baseado no que eu já sabia sobre aquele lugar. Ergui-me com dificuldade e praticamente arrastei-me pelos corredores em direção a Enfermaria, sempre ouvindo o Sentry atrás de mim, escoltando-me como se eu pudesse oferecer algum risco ao sistema naquele estado. Chegava a ser irônico o fato de que eu recebia mais atenção dos seguranças quando estava debilitado do que quando podia mesmo representar alguma ameaça.

A cada novo passo, sentia todo meu lado direito arder e rasgar cada vez mais. Era como se o fogo ainda queimasse minha pele - a sensação era justamente aquela. Eternidade era pouco para descrever o quanto aquela caminhada doída pareceu levar - mas finalmente estava lá, na maldita Enfermaria. O Nurse praticamente atacou-me quando adentrei seu local de trabalho - só que em vez de armas, utilizava de palavras. Suas perguntas pareciam capazes de me sufocar. - Queimaduras. - Anunciei, por fim, a voz há tanto não usada que saiu áspera e rouca. O Nurse sentou-me em uma maca (tão confortável quanto o colchão sujo e gasto da minha cela) e começou a questionar coisas sobre o grau e afins. A linguagem médica não me era familiar, de modo que ele parecia estar falando comigo em grego ou latim. - E eu sei lá. - Resmunguei, erguendo a camiseta para que ele pudesse ver. - Só sei que segue por todo o corpo, de cima a baixo, e que dói como o inferno. Por favor, pode me ajudar?
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Mensagem por Anthony Quinzel Ter Jul 14, 2015 4:05 pm

Caramell Pudding :3
Aquele era um dia particularmente vazio na Enfermaria. Parte disso era bom, já que eu tinha tempo para fazer minhas anotações e me concentrar em algo que não fossem as maldades que faziam com os pobres detentos. Em contrapartida, eu me sentia solitário. Sempre que havia alguém lá, eu conversava com essa pessoa. Era bom para mim e para meus pacientes.

Talvez foi por isso que ele apareceu. Enquanto eu lia um livro médico, um garoto cruzou a porta em um estado horrível. Corri para ele, desesperado. Fazia perguntas que nem eu percebi que estava fazendo.

Meu deus! O que foi que fizeram com você? Quem fez isso? Por que não veio aqui antes? O que aconteceu? – Só depois de suas palavras que eu percebi o que eu estava fazendo. Me senti um pouco envergonhado com isso.

Ele me mostra os ferimentos e balanço a cabeça, descrente sobre o que eu via e ouvia. Então vem o fato que mais me horrorizou: o ferimento percorria todo o lado direito de seu corpo.

Não, não. Não faça nada. Só tente manter as partes queimadas sem encostar em nada. Isso é muito grave. 3º grau. Eu vou precisar tirar suas roupas. Todas elas. – Aviso, sabendo que isso era algo que poderia deixar o garoto constrangido, mas era necessário. Quanto mais ele se mantivesse com qualquer coisa sobre as queimaduras, mais difícil seria para curá-lo. – Eu já vou avisando: Eu posso ajudar, mas ainda vai ficar com algumas cicatrizes.

Assim sendo, comecei com meu trabalho. Peguei uma mangueira e a conectei em uma torneira e um pedaço de sabão. Molhei os machucados enquanto ele ainda estava com roupas até que a temperatura do seu corpo diminuiu. Uma vez com isso feito, passei a cortar as partes dos tecidos que estavam por cima das queimaduras. Era algo muito feio.

Passei água e sabão com cuidado e enfaixei a lateral do corpo do garoto. Era o que eu podia fazer por hora. Mais tarde, iria continuar os tratamentos, mas precisava de tempo.

Eu sei que isso pode ser um pouco constrangedor, mas você terá que ficar assim até eu concluir os tratamentos. Não vai poder sair da enfermaria, mas se quiser ficar mais à vontade, pode fechar as cortinas ao redor da maca. Mas não se sente. Terá que ficar de pé. Qualquer contato dos ferimentos com algo pode piorar a sua situação. – Explico. Eu era treinado para não ter reações ao cuidar de um paciente que precisava ficar nu, mas nem todos se sentiam à vontade com isso.

[...]

O tempo passava, tinha indas e vindas na enfermaria, mas Mikka era o único que ficava. Descobri seu nome em uma das conversas que tivemos, o que se resumia em umas duas perguntas durante o período de tratamento antes de ele fechar a cara e ficar calado. Eu usava um método novo para replicar tecido. Estava se mostrando funcional, mas o resultado só poderia ser descrito depois de algumas semanas.

Agora Mikka usava um tipo de lençol para cobrir o corpo. Era algo fino, que não iria fazer mal à sua pele.

Bem... não posso fazer muito mais por você, Mikka, mas já está muito melhor do que antes. Como eu disse, você ainda vai ficar com cicatrizes. Pra sempre. Mas já pode ir embora.

Entrego a ele roupas limpas, todas em cor branca.

Pra compensar as roupas que tive que rasgar. E isso é pelo tempo que ficou aqui. – Entrego então um pote mais ou menos grande e uma colher para ele. – Do seu Harlequim pro meu pudinzinho. – Ele merecia mais sobremesa do que os outros. Eu fiquei com pena por ele, mas havia feito meu trabalho.
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Mensagem por Luke Evans Qui Jul 16, 2015 1:28 am



Infirmary
Can you Help me, Please?
 
Vagarosamente abro os olhos, despertando em meio a um dos infinitos corredores daquela terrível prisão. Meu pescoço doía muito, e eu me encontrava um pouco confuso, não me lembrava muito bem da noite anterior. Tudo o que eu sabia era que estava naquele jogo doentio, e que fui atingido pelo dardo de Arthur.

Deixo um baixo gemido de dor escapar por meus lábios ao tentar me levantar, cobrindo o ferimento em meu pescoço com a destra. Sinto o ferimento ader e um novo gemido surge conforme começo a caminhar, procurando a enfermaria.

Meu corpo estava fraco, provavelmente pelo fato de ter perdido bastante sangue enquanto estava inconsciente, tanto que parecia que eu iria desmaiar a qualquer momento. Não sabia exatamente onde estava, pois nem sequer me lembro como cheguei até aqui, mas sabia que não podia estar tão longe.

Caminho por alguns minutos, tropeçando em meus próprios pés até enfim encontrar o local que eu procurava, avançando em sua direção em passos lentos e irregulares, parecendo realmente mal. Meus olhos estavam marejados mas eu contia o choro, não queria parecer ainda mais patético do que eu já estava sendo.

Os sentinelas que guardavam a porta abrem caminho e eu nem me atrevo a fitar seus rostos, adentrando diretamente no local. Minha respiração estava descompassada, indicando que aquela ismples caminhada havia me cansado. Mas uma vez dentro da ala hospitalar, me dirijo até uma das macas, sentando sobre a mesma para aguardar atendimento.

Me mantenho cabisbaixo, ainda com a mão direita sobre o ferimento do pesciço e a esquerda sobre o colo. Quando um dos enfermeiros viesse até mim, eu lhe mostraria meus ferimentos antes de começar a explicar o que houve. - Um cachorro mordeu meu pulso... M-Mas não sei o que houve com meu pescoço, acho que também foi uma mordida. - Profiro em um tom baixo e trêmulo, quase como um choramingo, esperando que ele não me achasse um bobo por isso.

Ferimentos:

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Mensagem por Alexis Stein Krützen Sex Jul 17, 2015 8:51 pm

Won’t tell me to stop
Alexis realmente duvidava se alguém aparecia naquela enfermaria mais que ela. O fato, que poderia ser considerável lamentável para alguns, apenas a deixava "animada". Seu modo de ver as coisas eram completamente distorcidos dos demais detentos daquele lugar. Seus ferimentos eram apenas marcas de que ela ao menos fazia alguma coisa, e que ganhava também.

A loira segurou um ponto de seu abdômen que empapava sua camisa de sangue; se pressionasse um pouco mais os dedos no ponto ela poderia sentir uma fenda na sua carne, um corte não muito profundo que conseguira fazer um estrago e provocar uma dor que quase a fazia lacrimejar. Quase. Alexis esperava que aquilo deixasse uma cicatriz, por mais masoquista que isso possa soar.

Parou em um corredor, no meio do caminho para a enfermaria para poder respirar fundo. A área do ferimento estava causando-lhe dor a medida que andava, e as vezes essa dor se tornava insuportável. Nenhum Sentry parecia querer ajudar, e Alexis ficou grata por isso. A última coisa que precisava era daquelas pessoas que se acham superiores só por segurar uma arma. Retomou a andar depois de alguns segundos, cruzando mais alguns corredores até finalmente chegar no da enfermaria.

A porta estava aberta e Alexis não hesitou em entrar, parando no hall da porta e segurando o batente. — Olá de novo Anthony — Alexis já começava a achar que merecia um cartão vip da enfermaria. — Dessa vez as coisas foram um pouco mais sérias — ela disse, segurando a barra da camisa e a levantando o suficiente para que o curandeiro pudesse visualizar o ferimento que tinha ali.

OBS. Todos os ferimentos que estão na ficha.
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Mensagem por Anthony Quinzel Sex Jul 17, 2015 10:07 pm

Caramell Pudding :3
Aquele com certeza não era um dia comum. Não, aquele era um dos dias mais agitados que eu tinha desde que comecei a trabalhar em Oblivion. Vários prisioneiros estavam passando pela enfermaria. Alguns eram obrigados a ficar, outros eram tratados com mais rapidez e logo eram liberados.

E eu não tinha descanso nenhum. Cuidava de cada um dos pacientes que me apareciam, e sabia que naquela noite, eu iria descansar muito. Pelo menos teria Tommy comigo. Sorrio com esse pensamento quando vejo mais um garoto entrar pela porta e se sentar em uma maca. Ele parece estar em um péssimo estado.

“Carne nova”, penso comigo mesmo, correndo para atendê-lo. Logo que chego perto, percebo que seu estado é realmente péssimo, mesmo assim, preciso saber o que estava acontecendo, e logo lhe pergunto o que causou todos aqueles ferimentos.

Está tudo bem, garoto. Vou cuidar de você. Mas o ferimento no pescoço vai ser difícil de tratar. – Advirto.

Começo os tratamentos limpando o machucado em seu pulso, que parecia melhor. Água fria corrente e sabão, para limpar. Não iria usar álcool com ele, a ferida era profunda demais. Dei um pano limpo para que ele fizesse uma compressa no pescoço, enquanto limpava e cuidava de seu pulso.

Apliquei um gel que ajudaria na cicatrização. Se ele tivesse sorte, não precisaria levar pontos.

Bem, eu já curei seu ferimento, mas o seu pescoço vai ter que sarar com o tempo. Não posso simplesmente costurar. As chances de falha são muito grandes, e, mesmo que funcionasse, seria uma dor quase insuportável sem o ferimento. Com ele, eu nem imagino a dor.

Vou até a geladeirinha e pego um potinho.

Pro meu pudinzinho, do seu Harlequin. – Digo, entregando-lhe o potinho de pudim.
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Mensagem por Anthony Quinzel Sex Jul 17, 2015 10:36 pm

Caramell Pudding :3
Eu definitivamente precisaria descansar bastante com Thomas depois do expediente. Eu sentia que estava perdendo mais peso hoje do que em toda a minha vida, do tanto que eu corria para lá e para cá, carregando coisas leves e pesadas, desviando de macas e pacientes e objetos que os meus assistentes deixavam ao seu lado enquanto tratavam ferimentos nas pernas de alguns pacientes.

Foi quando ouvi aquela voz. Eu conhecia bem aquela voz e, mesmo sabendo que se eu a estava ouvindo era porque ela tinha problemas, eu não consegui não sorrir quando a ouvi.

Lexi! O que aprontou dessa vez, meu pudinzinho? – Pergunto, correndo para ajudá-la a sentar em uma das macas livres. Ela me mostra o machucado e franzo o cenho. – Quebrou uma costela também. – Aponto, levantando um pouco a lateral de sua camisa, onde um roxo havia se formado.

Balanço a cabeça em negação e logo começo a tratar seus ferimentos. Os que eu podia, pelo menos. Eu poderia diminuir a dor em suas costelas, mas elas teriam que se curar sozinhas.

Já a facada, eu consegui reverter o máximo de danos possível. Limpei a área, apliquei um curativo e um produto que ajudaria na regeneração do tecido. Quanto ao calcanhar, uma tala seria o bastante para mantê-la longe de problemas.

Pro meu pudinzinho, do seu Harlequin. – Falo, entregando o potinho de pudim. – E tente me visitar sem ferimentos pra variar – brinco, deixando um risinho escapar.
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[RP] My Little Puddings Empty Re: [RP] My Little Puddings

Mensagem por Luke Evans Seg Jul 20, 2015 4:54 pm



Infirmary
Thank you...
 
Depois que expliquei o que se passava comigo, não demorou muito para que o enfermeiro que veio até mim começasse seu trabalho. Ele disse que o ferimento no meu pescoço seria difícil de tratar, e isso deixa com um pouco de medo, pois era o que mais estava doendo e pelo jeito também era o mais grave. Como resposta, apenas assinto com a cabeça, deixando claro que havia entendido.

Em alguns instantes, o rapaz inicia o tratamento, começando pela limpeza da região. Assim que a água e o sabão tocam o ferimento em meu pulso, sinto uma intensa sensação de ardência na área, o que me faz fechar fortemente os olhos e abaixar a cabeça, mordendo o lábio inferior com uma força moderada. Sabia que aquilo era necessário, e não reclamaria, mas ainda assim não significava que a sensação era agradável.

Quando o rapaz termina, volto a abrir os olhos, levemente marejados, e o vejo me entregar um pano para que pudesse fazer uma compressa no ferimento do pescoço. Pego o tal pano e faço o que ele pede, sentindo uma coisa gelada sendo aplicada no meu pulso, uma espécie de gel que me provocava uma boa sensação refrescante, apesar de ainda arder um pouco.

Suas palavras seguintes me deixaram um pouco receoso, mas novamente apenas assinto. Então começo a pensar de que força deveria cuidar apropriadamente da ferida em meu pescoço, pois aquela prisão não era lá um dos lugares mais limpos que eu já vi, por isso teria que tomar cuidado para não deixá-la infeccionar.

Vejo o rapaz se afastar e acompanho-o com o olhar, vendo-o pegar um potinho no que parecia ser uma geladeira. Quando ele retornou, não pude conter um pequeno sorriso, provocado principalmente por suas gestis palavras. - Muito obrigado. Por tudo. - Profiro de modo calmo e alegre, pegando o potinho e comendo o doce que havia em seu interior antes de me despedir e deixar o local.

The Beauty is in the Eyes of the Beholder.

@Lilah
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