[RP] The fire and water

Finn Stine Bennington

Finnick estava cada dia mais impaciente com o confinamento. Dizia a si mesmo que era temporário e que logo estaria fora dali, mas sabia que a realidade era um pouco diferente, sabia que todas aquelas pessoas ou a maioria havia tentado fugir e pelo que ouvia nos corredores, nenhum dos rebeldes (como chamavam os que tentavam fugir) haviam conseguido. O número de prisioneiros que fugiram está o mesmo desde que a prisão foi criada, zero.

Mas eles nunca viram um metamorfo em ação, sorte a do mutante. Ao invés de tomar os remédio, ou comer aquela pasta de aparência nojenta que Finnick ouvia chamarem de comida, aproveitou seus poderes limitados para se transmutar internamente, deixando seu sistema digestório como o de um animal ruminante, ou seja, Finn nunca engolia de verdade a comida. O garoto fez isso por três dias até tentar se transformar novamente. Já estava morrendo de fome, então decidiu que seria hoje o dia da fuga.

Finnick foi cedo até um lugar que julgava ser isolado o suficiente, uma piscina que mais lembrava um cenário de um jogo de trinta anos atrás, só que a diferença é que não tinha zumbis ali. O garoto se dirigiu até atrás da arquibancada e lá tentou fazer o mesmo processo que fizera mais de mil vezes. Os ossos do mutante começaram a arder como se estivessem em chamas, a coluna vertebral começou a se entortar e encolher, nunca antes uma transformação havia causado tanta dor, mas essa que estava sentindo era quase insuportável. Mas o pior de tudo foi perceber que ao invés de uma águia, Finnick havia se transformado em um pequeno macaco de pelos dourados, um mico.

"Bosta!", pensou o mutante, "Perdi o controle dos meus poderes!". Foi quando ouviu passos, provavelmente sentrys se aproximando. Finn correu de seu esconderijo usando suas novas quatro patas minúsculas, até que percebeu que não haviam sentrys, apenas uma detenta sentada na beira da piscina vazia. Decidiu se aproximar amigavelmente, quer dizer, quem não ama um mico-leão-dourado?

Se aproximou mais da garota e ficou sentado como um mico de seu lado, então encostou delicadamente em seu braço, "Trabalho cumprido!", sem ter intenção de assustar a garota, fazendo um silvo baixo enquanto olhava para a garota com seus olhinhos negros.