Prison of Oblivion
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[FP] COLQUHOUN, Angus

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Mensagem por Convidado Qui Jul 23, 2015 11:29 pm

Angus Colquhoun
Pirocinese | 23 | Escócia | Prisoner | Pansexual
The fire I began is burning me alive
personality
Sempre teve um temperamento curto e problemas no controle de sua raiva, e a consequência disso fez com que ele se afastasse cada vez mais do convívio com outras pessoas. Angus é muito inteligente, mas super emotivo, o que o leva a tomar decisões por impulso e só perceber seus erros quando todo o fervor emocional já passou. Sua raiva, que apenas se acumula com o passar do tempo, torna-o passivo-agressivo a maior parte do tempo, e fisicamente violento quando tirado do sério. Desde o incidente que lhe tirou sua família, amigos e amor, Angus fechou-se completamente dentro de si e apenas responde aos próprios desejos, fazendo seu melhor para evitar laços emocionais com qualquer outra forma de vida, com medo de causar ainda mais dor àqueles a sua volta e a si mesmo.
life story
Foi no dia do casamento de minha irmã. Toda a família estava reunida na fazenda, mais tios e primas e avós que eu pensei que fosse ver juntos de uma vez só. Crianças corriam pelo gramado e eu pude ver pela janela do casarão uma senhora tentando fazer seu filho soltar uma das ovelhas. Minha mãe pôs a flor dos padrinhos em minha lapela e beijou minha testa. Desci as escadas ao lado dela e lá estava ele, desengonçado no terno que nunca usara, com o sorriso torto e travesso pelo qual eu me apaixonara. Bjorn fora meu primeiro amor. Conhecíamo-nos desde crianças, ele sempre fora meu melhor amigo. Hoje, seu irmão era o noivo, e nós éramos seus padrinhos. Eu sonhava com o dia em que esses papéis se invertessem. Dei-lhe um beijo e meu braço e caminhamos lado a lado até o altar.
A cerimônia se passou muito bela. Os votos causaram lágrimas de emoção e todos riram quando uma de nossas cabras comeu o buquê da noiva. O frio que a noite trouxe fez com que a festa se movesse para dentro do casarão. Eram muitas pessoas, mas cada um conseguiu seu cantinho para celebrar o amor daqueles dois. Eu estava mais interessado em celebrar meu próprio amor. Não via Bjorn desde que anoiteceu, assumi que teria bebido demais e estaria em um dos banheiros da casa, não passando bem. Comecei a me preocupar e subi as escadas à procura dele. Passando pelo corredor em direção ao banheiro, ouvi um baque vindo do quarto ao meu lado, seguido por vozes e gemidos abafados. Quando abri a porta, congelei completamente.
Eu não reconheci o homem por cima do meu namorado. Eu não tinha certeza se ainda estava são ou teria desmaiado no banheiro e aquilo era um tipo de pesadelo. Eu não consegui processar o que via até que Bjorn virasse seu rosto vermelho para a porta e olhasse em meus olhos. Ele gritou para que o homem parasse e tentou vir até mim. Foi quando eu senti. Aquela raiva, queimando dentro de mim, consumindo-me como uma velha amiga. Tinha apenas sete anos quando me sentira assim pela primeira vez. Assisti meu pai estuprar minha mãe no balcão da cozinha. Não consegui me controlar na época assim como não consegui me controlar naquele momento. Eu segurei a face do homem que tanto amei e passei a odiar e vi-a queimar em minhas mãos, enquanto ele gritava inutilmente pela própria vida. Eu me perdi completamente. Foi como se não estivesse mais em controle de meu próprio corpo, minhas próprias ações. Eu assisti a todos eles, queimando, implorando por piedade. Eles não mereciam estar celebrando. O casarão inteiro foi ao chão, em chamas, levando consigo todas aquelas vidas. Quando os bombeiros e a polícia chegaram, eu tentei correr. Eu quis matá-los também, mas sabia que poria minha vida em risco desse jeito. Então fugi. Alguns dias, algumas semanas, vivendo às escondidas, até que eles me encontraram. Agora, minha vida pertence a eles.
delict
Acusado pelo homicídio doloso de 43 pessoas, entre membros de sua família e de seu namorado.

Edvard Hugo | 16 | MP

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