Prison of Oblivion
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[FP] Pierce Beaumont, Pietro

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Mensagem por Pietro P. Beaumont Seg Ago 03, 2015 4:48 pm

Pietro Pierce Beaumont
Clarividência | 16 Anos | França | Clever | Homossexual
Make Your Future...
personality
Se fosse para descrever Pietro em uma única palavra, esta com certeza seria: calmo. O garoto é extremamente controlado e estável, por isso, irritá-lo é uma tarefa bastante difícil de se cumprir. Apesar do seu jeito alegre e um tanto bobo, é muito inteligente e observador, o que o leva a geralmente agir usando mais a razão do que as emoções, com algumas excessões, claro. É uma pessoa naturalmente reservada e que gosta de agir como espectador, pois dessa forma consegue obter informações sem a necessidade de interações desnecessárias.
Alguns podem julgá-lo como alguém frio a primeira vista, mas não é proposital, Pietro apenas tem certa dificuldade em confiar plenamente em alguém. Por outro lado, quando conquistam sua confiança, demonstra seu lado doce e gentil, se permitindo rir e fazer algumas brincadeiras, o que é raro acontecer em meio a desconhecidos.
Pietro é um garoto muito carinhoso e atencioso com seu irmão mais velho, Nicholas, e se sente na obrigação de protegê-lo nem que seja de si mesmo, pois ele é a única pessoa que tem e não suportaria perdê-lo.
O loiro tende a se comportar respeitosa e educadamente na maioria das ocasiões, não sendo um grande apreciador de violência, talvez por achar que as coisas se resolveriam com mais facilidade por meio de uma conversa civilizada.
life story
Nascido na França, Pietro foi abandonado em um orfanato junto ao seu irmão quando eram apenas bebês, fazendo com que o mesmo nem sequer tivesse lembranças de seus pais. Conforme foi crescendo e entrando em sua infância, passou a demonstrar certa curiosidade em saber quem eram as pessoas que o geraram, mas nunca obteve respostas, o que o deixava bastante deprimido visto que ainda não entendia muito bem sua situação. Por sorte tinha Nicholas ao seu lado, quem sempre conseguia arrancar um sorriso seu, mesmo quando estava triste.

Os anos foram passando e a esperança dos garotos de serem adotados diminuía cada vez mais, principalmente pelo fato dos casais geralmente procurarem crianças recém-nascidas, e como os irmãos já tinham cinco e seis anos, não eram exatamente a prioridade. Pietro não gostava nem um pouco daquele orfanato, principal mas não unicamente pelo fato dos responsáveis os tratarem como lixo. As regras do lugar eram muito rígidas para as crianças que viviam alí, que eram obrigadas a realizar algumas tarefas que nem deveriam estar a fazer, e a comida também não era das melhores. Além disso, a contrução era bastante antiga e degradada, sendo que algumas partes - as mais escondidas -  chegavam a ser perigosas, era incrível aquilo ainda estar aberto.

Como se já não fosse ruim o suficiente, os garotos com quem o loiro convivia não eram muito amigáveis, e constantemente o provocavam para humilhá-lo e diminuí-lo diante do seu grupinho. Pietro tentava esconder essas coisas do irmão, ao menos os detalhes mais graves, uma vez que ele sempre o protegia e não queria que criasse confusão. Algumas vezes as brigas eram inevitáveis, principalmente pelo fato de Nicholas também ser provocado pelos garotos, e nesses casis ambos os lados saíam machucados no final.

Com o tempo as coisas apenas pioraram, as provocações ficavam mais intensas, até que atingiram o ápice naquele dia. Pietro tinha apenas quatorze anos, e em meio a uma das constantes provocações, riu e respondeu de maneira sarcástica ao garoto que o insultava, acabando por virar o jogo e ridicularizá-lo perante os outros, mesmo sem essa intenção. Muito irritado com o ocorrido, o valentão pegou o pequeno Beaumont pela gola da camisa e desferiu um soco em seu rosto, fazendo-o cair no chão imediatamente. Pietro nunca tinha brigado na vida, e sempre teve certa aversão a isso, então tudo o que fez foi tentar se defender da melhor forma que podia, o que não era o suficiente. Quando já estava com o corpo repleto de hematomas, o garoto era novamente levantado pela camisa, já com um pouco de sangue escorrendo pelo seu nariz, e outro golpe atinge seu rosto. Por alguns segundos achou que iria perder a consciência, sentindo seu corpo fraquejar, e por fim desabou de joelhos no chão enquanto o agressor começava a rir.

Pietro se pergunta onde seu irmão estava, uma vez que a briga - se é que aquilo podia ser chamado dessa forma - já perdurava alguns minutos, e aparentemente não havia nenhum sinal do mesmo. E é então que ele aparece, como se tivesse lido os pensamentos do mais novo, sentido que estava em perigo, e quase que imediatamente seus olhos se enchem de fúria. Nicholas nem sequer falou alguma palavra, apenas avançou na direção daquele que anteriormente maltratou seu irmão e lhe deu uma surra. O menor ainda estava um pouco atordoado, e não conseguia parar de chorar, mas logo se deu conta da situação geral, vendo seu agressor coberto de sangue enquanto seu irmão estava sobre ele, socando seu rosto repetidas vezes e rugindo como um animal ao tentarem afastá-los. O garoto se levanta mesmo com a dor agúda em seu corpo e se aproxima de ambos, e é nesse momento que vê uma das cenas mais horríveis de sua vida: o corpo do garoto que antes lhe espancara, agora estava estático no chão, já sem vida e com os olhos afundados no rosto. Cobriu os lábios com a destra, pasmo com o que viu, pois aquilo não era algo que seu doce e piedoso irmão faria, não parecia ser ele. Se surpreendeu ainda mais ao ter seu pescoço agarrado pelo mesmo, sentindo-o apertar cada vez mais o local na tentativa de estrangulá-lo. Tossiu algumas vezes enquanto pedia, implorava que ele parasse, e a falta de ar logo se fez presente. Na verdade nem acreditava que a pessoa que mais amava estava fazendo aquilo consigo, mas sabia que alguma coisa estava errada, só não sabia o que era. As lágrimas escorriam e as mãos tentavam libertar o pescoço, mas além de ser mais fraco, seu corpo ainda estava muito cansado e machucado, portanto não teria chances. Quando já estava prestes a perder a consciência, sente a pressão diminuir e o ar volta a encher seus pulmões, fazendo-o tossir algumas vezes antes de sentir os braços de Nicholas envolverem seu corpo. Retribuiu o abraço, ainda um pouco confuso, e ambos choraram durante alguns minutos, até que os responsáveis pelo orfanato chegaram ao local e viram a cena.

No dia seguinte o irmão de Pietro estava sendo expulso, e apesar de querer ir junto, foi impedido. Os dois agora estavam sendo separados um do outro, e o mais novo não conseguia parar de se culpar por isso. Nos dias posteriores, o garoto mal se alimentava ou saía do quarto, muito menos fazia as tarefas que lhe eram solicitadas, e foi nessa época que as visões começaram. Imagens, flashes de seu irmão passando por dificuldades nas ruas surgiam em sua mente, o que o preocupava cada vez mais, chegando a achar que o trauma anterior estava começando a deixá-lo louco. Todas as noites tinha pesadelos, e era sempre a mesma coisa: Nicholas, perdido e sem rumo... Sozinho.

Perturbado com as visões, o garoto começou a planejar uma maneira de fugir, precisava sair daquele lugar, precisava encontrar o irmão e ajudá-lo. Sabia que era loucura acreditar em seus delírios, mas algo lhe dizia que tinha algo por trás disso. Uma semana depois, Pietro colocou seu plano em prática. Durante a madrugada, por volta das três horas da manhã, o loiro se levantou e arrumou suas coisas, colocou tudo o que pudesse e achasse necessário dentro da fronha do seu travesseiro. Então foi até a cozinha e roubou alguns pães, colocando-os juntos com as demais coisas antes de sair por um buraco que havia na parede de trás da contrução e fugir pulando o muro.

Uma vez fora do orfanato, Pietro não fazia ideia do que fazer ou de onde o mais velho poderia estar, mas suas visões continuavam a surgir, apesar delas nem sempre serem fáceis de se interpretar. Depois de procurá-lo por algum tempo, decidindo seguir as "pistas" que vinham à sua mente, enfim o encontrou, jogado debaixo de uma ponte, muito fraco e prestes a desmaiar. No momento que avistou o irmão, o menor simplesmente correu em sua direção e o abraçou tão forte quanto podia, as lágrimas já se faziam presentes e rolavam pela pele clara de seu rosto, estava muito feliz.

A comida que havia trazido foi útil, mas rapidamente chegou ao fim, deixando os irmãos sem outra opção a não ser fazer o necessário para sobreviver, e assim começaram a roubar algumas mercearias e feiras da cidade. Não era como se Pietro se orgulhasse disso, muito pelo contrário, mas sabia que era isso ou morrer de fome, visto que nenhum dos dois tinha idade para trabalhar, e nem sequer um lugar decente para ficar.

Passaram dois anos nessa situação, roubando para sobreviver, até que naquele dia, a polícia os cercou. O mais novo tinha certeza de que o plano daria certo, assim como de todas as outras vezes, mas estava enganado, e esse seu erro os levaria para a prisão. Pietro vê os homens apontando armas para eles e por um segundo perde a razão. Não queria ir para a prisão, muito menos que seu irmão fosse preso por um erro seu, e mesmo sendo uma dupla, se culpava pelo ocorrido, então recorreu à medidas desesperadas. Olhou para o mais velho e sem pensar muito no que podia acontecer, pediu para que ele deixasse seu "outro eu" se libertar. Essa provavelmente foi a pior decisão que já tomou na vida.

Hesitante, Nicholas decide atender ao pedido do seu irmão, e de repente avança na direção de um dos policiais, cegando-o ao praticamente explodir seus olhos com os dedos. E cena foi horrível, e o mais novo já começava a pensar em maneiras de fugirem dalí, mas em um instante tudo ficou escuro.

Quando recupera a consciência, Pietro estava em um lugar estranho, era frio, cinzento e tinha um cheiro desagradável. O garoto, ainda um pouco confuso, correu os olhos pelo ambiente ao seu redor, percebendo que estava uma prisão, e logo ao seu lado estava seu irmão. O olhar do menor se voltou ao chão, as mãos serviam de apoio para sua cabeça e lágrimas começaram a banhar seus olhos. Tudo aquilo era culpa sua, e em sua mente repetia aquilo sem parar. Talvez o único lado positivo era que estavam lá juntos, e um seria o pilar que sustenta o outro, e dessa forma se manteriam firmes e unidos. Iriam superar isso juntos, como fizeram a vida toda.
delict
Acusado de cumplicidade em um assassinato e roubos.

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Mensagem por Anthony Quinzel Qua Ago 05, 2015 9:59 pm


Aprovado



Apesar de conter um errinho ou outro, eles não causam problemas para o entendimento da leitura, que é feita de forma rápida, uma vez que a ficha é objetiva, clara e possui uma boa história.

Bem-vindo a Oblivion.
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