Prison of Oblivion
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[FP] CHAMINANT, Aisla Elffie {Terminada}

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Mensagem por Aisla Elffie Chaminant Sáb Ago 08, 2015 10:48 pm

Aisla Elffie Chaminant
Multiplicação Cognitiva | 17 | GERMANY | TROUBLEMAKERS | HETEROSSEXUAL
"Todos nós temos um demônio interior. Alguns dias, você controla o demônio... E em outros dias, ele controla você."
personality
Quando em seu juízo perfeito, Aisla Elffie é dócil e sorridente. Apesar da sua meiguisse extrema em alguns momentos, a menina tem seus dias mais revoltada. Não confunda seu mau humor com sua outra personalidade, Lilith, enquanto uma está apenas estressada e sincera até demais, a outra deseja sua morte da maneira mais "engraçada" possível. Não é próprio de Aisla estar carrancuda sempre e nem tratar os outros mal, então leve em conta que as melhores palavras para expressá-la são "alegre, extrovertida e engraçada". Antes do primeiro acontecimento que mudou sua vida, Aisla andava sempre acompanhada de suas melhores amigas mas isso não a fazia menos conhecia na escola. Era um exemplo a ser seguido, e muitas vezes ainda é elogiada pelo carisma e calma mesmo sendo pressionada mentalmente por seu oposto. As aparências podem enganar muito quando se trata dela, ser tecnicamente popular – por sua mudança de personalidade ou não – não é a toa, já que a garota adora fazer travessuras, seja na escola ou saindo com os amigos. Talvez seja vendo uma dessas características dela que Lilith se apegou tanto ao ponto de se tratarem como irmãs. Aisla ignora o que Lilith sussurra quase todos os dias, mas deve a menina por saber o que a fez passar por tantos exames anos antes, porém, sua raiva cresce ao imaginar no que ela possa ter feito para deixar todos tão abalados diante sua presença. A vida da menina alegre é machucada mesmo no controle uma vez que não se lembra do que aconteceu enquanto estava fora, lutando pela consciência de seu corpo.

Lilith Destroyer, a segunda personalidade, é totalmente insensível, fria e desprovida de sentimentos genuínos para com outras pessoas. Ela não sente emoções calorosas entre os humanos, tais como o amor, compaixão e altruísmo. Prioriza sempre seus interesses sem nenhum tipo de sentimento verdadeiramente solidário para com os outros, apenas para si mesma. Não ama, não sente dó, não é humilde, nem generosa, muito menos carinhosa e afável. A garota não sente afeto verdadeiro por outros seres humanos; portanto, jamais sentirá do mesmo modo que as pessoas “normais” sentem. Porém, quando demonstra sentimentos bons é mais uma forma de manipular para conseguir algo em troca. Na realidade, ela frequentemente trata as pessoas como "coisas" ou "objetos" a fim de obter algo vantajoso para si. Quando não é isso, só pensa em como matá-las. Ela possuí um lado totalmente sádico que ama ver o sofrimento das pessoas, não hesitaria em matar uma pessoa ou torturar só para o seu próprio divertimento. E a única exceção a esse lado de Lilith é Aisla.
life story
Aisla Elffie Chaminant nasceu no dia dezessete de agosto, em Berlin – Alemanha. Seus pais eram Joey Chaminant e Wendy Elffie, um empresário bem sucedido e uma simples enfermeira que acabaram conhecendo-se por acaso em uma cafeteria quando ainda eram jovens e recém saídos de suas respectivas universidades, eles se apaixonaram a primeira vista e logo engataram em um relacionamento mais sério. Aisla nasceu com dois quilos e trezentas gramas, possuía a aparência de uma pequena e frágil boneca de porcelana: Os cabelos de um tom meio ferrugem, tão ralos que era possível ver a pele clara de sua cabeça. Seus olhos, de um tom castanho achocolatado totalmente adoráveis, pareciam conter um universo totalmente diferente dentro de seus olhos que não paravam de brilhar em nenhum momento, também era possível ver pequenas sardas por toda a extensão do nariz e bochechas da recém-nascida. Seu primeiro som veio junto com a agulhada que a garota teve que tomar nas nádegas, foi um choro alto e esganiçado, daqueles que fazia qualquer um enlouquecer. Mas isso não impediu que os médicos, enfermeiros e os pais se encantassem com ela.

Foi na adolescência que o maior trauma da vida de Aisla Elffie Chaminant aconteceu, deixando-lhe cortes tão profundos que nunca poderiam ser curados. Apesar de vir de uma família rica, Aisla era bem simples e não gostava de chamar a atenção. Mas isso não impedia a garota de ser a mais popular entre suas amigas, apenas porque todos se encantavam com seu jeito humilde, sincero e meigo. Ela era o exemplo de filha perfeita, suas notas eram sempre exemplares e seu comportamento também não ficava muito atrás. Aisla tinha apenas 14 anos quando a tragédia que daria fim a toda a sua vida perfeita aconteceu. Ela tinha acabado de sair de uma livraria qualquer localizada no subúrbio de Berlin. Já estava bastante escuro e ventava o bastante para que Aisla se encolhesse junto com o livro que carregava em seus braços, as ruas estavam completamente desertas, mas isso não era o bastante para assustá-la. Mesmo com apenas 14 anos, ela estava acostumada a andar por ali a noite, pois gostava de procurar por livrarias desconhecidas em lugares desconhecidos, era uma verdadeira exploradora. Mas ela não imaginava que isso traria problemas a ela nesse dia.

Aisla passava pelas ruas e becos totalmente alheia as coisas que aconteciam ao seu redor, seus passos eram ritmados e bastante rápidos, pois a garota ansiava em chegar logo ao ponto de ônibus e ir para casa, sabia que estava tarde e não queria preocupar seus pais com o seu atraso. Mas ela nunca chegou ao ponto de ônibus, enquanto passava por um dos vários becos, um homem a impediu de continuar seu caminho. Antes que a garota pudesse sequer pensar em correr, o homem a prensou numa das paredes imundas e começou a tocá-la em lugares onde Aisla nunca deixara ninguém tocar, seus gritos de dor eram altos o bastante para o bairro inteiro ouvir, mas ninguém veio ao seu socorro, isso somente fez com que o homem que agora tirava sua inocência batesse mais nela enquanto abusava, numa tentava inútil de fazer com que a garota ficasse quieta. E foi naquele beco escuro e sujo, com um homem desconhecido, que Aisla teve a sua primeira foda. A porra de um estupro.

Foi quando acharam-na estirada no beco, no dia seguinte, que Lilith Destroyer nasceu. Conseqüência de um ato traumatizante que ela jamais esqueceria, essa era sua primeira personalidade alternativa criada. Agora Aisla já não era só ela, mas também Lilith, que não sabia dizer nada sobre o que havia acontecido no beco, era como se aquela noite tivesse sido apagada. Não demorou muito para que descobrissem o que havia acontecido com a garota, assim que os exames foram feitos no hospital para o qual ela tinha sido levada, foram descobertos os sinais de estupro e problema mental de negação pelo qual Aisla passava. Foi ali, naquele hospital, que o laudo da garota demonstrou que ela sofria de transtorno dissociativo de personalidade devido ao trauma que fora submetida. Mais exames foram feitos, mas nada podia dizer o que acontecia de verdade com a ruiva. Sendo declarado, por fim, que uma nova personalidade tinha sido criada: Lilith. Lilith era o completo oposto de Aisla: Totalmente louca, psicótica e violenta. Ela gostava de imaginar como seria a morte das pessoas ao seu redor, a garota possuía um desejo assassino por qualquer pessoa que se aproximasse demais, ela não se importaria de matar qualquer um a sangue-frio.

Aisla viveu sob a pele de Lilith apenas por alguns dias. Nesse meio tempo ela não respondia por si própria, era como se outra pessoa tivesse sido posta em seu corpo, tomando controle total de sua mente e se alguma forma, dividindo-a. Enquanto Lilith estava sob controle da situação, as tentativas de assassinato de pessoas que essa segunda personalidade julgava serem “inúteis ao mundo” eram inúmeras. Isso fez com que os pais da garota se movessem para interná-la, na esperança de que Aisla, a verdadeira personalidade voltasse. Eles queriam sua filha perfeita, doce e completamente sã de volta e não mediriam esforços para tê-la. Foi depois que alguns tratamentos psicológicos e psiquiátricos foram feitos que Aisla voltou a comandar seu corpo. Mas isso não queria dizer nada, pois Aisla não era só Aisla. Lilith também fazia parte de si agora, e não havia remédio, tratamento ou qualquer coisa que mudasse isso. Embora a garota lutasse para manter sua segunda personalidade longe, aquilo não era totalmente possível. Como todas as pessoas que possuíam essa doença, a garota podia ouvir a voz de sua segunda personalidade sussurrando coisas que ela não queria ouvir, ordenando que ela fizesse coisas que não queria.

Aisla conseguiu aos poucos moldar sua vida em volta de Lilith, ela já tinha se acostumado a ignorar as vozes, mesmo que isso trouxesse cansaço e uma dor de cabeça enorme. Depois de um tempo a voz em sua mente ficou completamente em silêncio, Lilith já não trazia mais sinais de que estivesse no corpo de Aisla e isso fez com que a garota tomasse esse pequeno gesto como um sinal de que poderia tocar sua vida pra frente. Em poucos dias Aisla se tornou a menina meiga, gentil e adorável de sempre, tinha decidido apagar o que ela chamava de “época negra” da sua vida. Aos poucos seus amigos voltaram, a garota voltou a ser um exemplo de boa aluna e filha. O modelo que qualquer garota queria seguir. Mas essa felicidade toda não durou por muito tempo. Aisla começou a se aproximar de um garoto, era um amigo da escola que sempre tratara a garota com doçura e respeito, ele conseguiu fazer Aisla se apaixonar perdidamente por ele. Assim como ele era apaixonado por ela. Foi numa tarde em que os dois resolveram se encontrar na casa da garota para fazer um trabalho de ciências que a segunda tragédia da vida de Aisla aconteceu. No começo tudo parecia normal, e eles fizeram o trabalho sem nenhum problema. Até que Adam resolveu declarar seus sentimentos a Aisla, e quando ele estava pronto para beijá-la... Aisla já não era mais Aisla e sim Lilith.

Lilith não deixaria que Aisla se juntasse a qualquer garoto daquela maneira e foi isso que a fez cometer o ato sangrento que veio a seguir. Adam que estava totalmente alheio com a confusão que acontecia na garota, não notou quando Lilith pegou o estilete mais perto e fez um corte na garganta do garoto, sem dó nem piedade. Ela se divertia e soltava risadas cada vez mais altas enquanto Adam se engasgava com o próprio sangue e segurava sua própria garganta, numa tentativa inútil de fazer o sangue parar de escorrer. Quando os pais da garota chegaram já era tarde demais e Adam jazia morto no chão do quarto de Aisla, envolto numa poça de sangue sem fim. Foi enquanto os pais de Aisla arrastavam o corpo do garoto para fora do quarto que Lilith começou a ter mais ataques, ela lutava com a verdadeira personalidade em sua mente para ficar no controle. Ela desejou com todas as suas forças que a garota boazinha desaparecesse ou simplesmente se desprendesse de si. Lilith não fora forte o bastante para impedir Aisla de voltar, mas quando essa voltou, os pais da garota já tinham limpado a bagunça e agiam como se nada tivesse acontecido. No fundo tinham esperança de que tudo aquilo não passasse de um pesadelo. Foi naquela noite que Aisla descobriu mais uma de suas habilidades. Ela fechou os olhos e desejou com toda a força que sobrava em si que a parte ruim de desprendesse de si, que ela fosse outra pessoa em outro corpo completamente diferente, que ela não tivesse nenhuma relação consigo mesma. Mas tudo que Aisla conseguiu com isso foi que uma nova imagem de si aparecesse, mas com os traços mentais de Lilith. Aisla já estava num sono profundo quando a cópia resolveu dar sinal, mas dessa vez Lilith não fez nada. Apenas se deliciou com as lembranças de Aisla, que estava dormindo. Agora ela sabia o que tinha acontecido com a ruiva no beco aquela noite, sabia como realmente tinha nascido. E agora mesmo que não mediria esforços para acabar com qualquer um que tentasse machucar Aisla, mesmo que não gostasse de dividir o corpo com ela, tinha adotado a garota como sua protegida.

O clone de Aisla/Lilith desapareceu assim que Aisla foi brutalmente acordada por seus pais, em sua mente era possível ouvir a voz de Lilith que contava tudo sobre a “habilidade” que Aisla possuía. Aisla queria gritar com Lilith e dizer para ela ir embora, mas uma parte de si dizia que a garota não estava mentindo, antes que pudesse perguntar qualquer coisa a sua segunda personalidade, notou que seus pais a olhavam com pena e estavam aos prantos, e eles não estavam sozinhos, atrás deles era possível ver os policiais armados.
   
delict
Os policiais não foram nem um pouco gentis com Aisla e logo a garota estava sendo arrastada para fora de casa, ainda vestida com seu pijama sem saber o motivo, os pais da garota não se deram ao trabalho de contar a mesma sobre o assassinato, mas eles também não tinham sido capazes de esconder isso da polícia e agora choravam enquanto a filha era arrastada pelos policiais para longe deles, sua garotinha não era mais a mesma e eles tinham medo. — Me solta! EU SOU INOCENTE, EU NÃO FIZ NADA — Gritava a garota já com lágrimas escorrendo por suas bochechas. Ela tentava inutilmente se soltar, mas era em vão. Os policiais tinham três vezes o tamanho dela, ela era pequena e frágil demais para fugir. Mas isso não a impediu de ficar se debatendo, ela não queria ser presa injustamente. Em sua mente ela não tinha feito nada de errado. Mal sabia ela que Lilith era a causadora daquilo tudo, e agora, ela estava sendo arrastada para o que futuramente seria o seu pior pesadelo.

Ficha criminal: Aisla Elffie Chaminant, 17 anos. Presa pelo assassinato de Adam Niëmer Lockhart.

   
My and Carolis | 16/16 | MP
Aisla Elffie Chaminant
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Ficha do prisioneiro
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Mensagem por Heaven Weizsäcker Dom Ago 16, 2015 6:34 pm


Aprovado


Sua história é realmente interessante e diferente, cuidado com o que essa Lilith aprontará, pois a Aisla poderá ficar muito encrencada... Notei poucos erros de concordância e ortografia. Na parte do delito não era necessário fazer narração, mas como colocou sua ficha criminal eu considerei. Teve mais pontos positivos do que negativos, por isso merece ser aprovada. Parabéns pela dedicação na criação da personagem.

Bem-vinda a Oblivion.
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