Prison of Oblivion
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Mensagem por Xavier Schwarz Deveraux Dom Ago 23, 2015 11:44 pm


I'm addicted to u ♪♫

Esta é uma rp fechada entre as personagens Xavier Schawrz Deveraux e Elleonora Wade Hower. Os fatos aqui contados ocorrem no turno matinal, no pátio central de Oblivion, dois dias depois de ambos adentraram à prisão. O clima é ensolarado e sem nuvem alguma no céu. O conteúdo é livre e a postagem está em andamento.



Xavier Schwarz Deveraux
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Mensagem por Xavier Schwarz Deveraux Dom Ago 23, 2015 11:54 pm

Like a powerful drug, I can't get enough.


Yeah

Passaram-se dois dias, dois infernais dias para Xavier. O garoto não conseguia conforma-se com a ideia de que finalmente conseguiram enjaulá-lo como um animal, logo ele que sempre dizia-se tão livre, solto. Aquele lugar, aquelas pessoas, todo aquela ambientação fizera com que o jovem provasse um sentimento que ele jamais havia provado antes, o medo. Mas aquele medo era de sua companheira de cela. Sua habilidade mais uma vez viera à tona, e ele conseguia sentir o medo que emergia das entranhas de sua companheira de cela. Coitadinha...Disse a si mesmo enquanto tentava ampliar o medo dela, causando assim um desespero na garota acuada. Verdadeiramente não sentia nada, absolutamente nada. Àquela noite, quando seu meio irmão voltara da clínica, não havia apenas uma criança apática na casa, havia também Xavier que jamais conseguira sentir nada que não fosse de outrem. Nem ele se dera conta de como deixou a situação chegar a esse ponto, mas aconteceu. Xavier estava tão ocupado manipulando os sentimentos alheios que esqueceu de dar atenção aos seus e, enfim, acabou os perdendo, talvez para sempre. Mas enquanto, mais uma vez, ele manipulava os sentimentos alheios, arquitetava uma maneira de escapar, voltar a ser o pássaro livre que sempre fora. Não fazia a mínima ideia de onde estava, qual era a localização no mundo dessa prisão horrenda? Não fazia a mínima ideia e isso era frustrante. Certa vez tentara pedir ajuda, mesmo não sendo de seu feitio fazê-lo, mas ao tentar deparou-se com jovens tão encrenqueiros quanto ele que ao invés de respostas, deram-lhe uma surra. Ele revidou obviamente, os guardas apareceram e ele apanhou ainda mais. Devido ao rebu que o rapaz causou logo no primeiro dia, já estavam o incluindo em um grupinho de baderneiros que havia ali, o que o deixava ainda mais irritado, pois Xavier odeia rótulos. Fechou os olhos e cessou a brincadeira que havia começado, a garota já estava apavorada a essa altura. O jovem tatuado revirou os olhos e saiu da cela, se quisesse sair dali o quanto antes, precisaria tomar as medidas necessárias imediatamente, e uma delas é o reconhecimento do local.

Caminhava pelos corredores com o rosto sem expressão de sempre e o olhar duro sobre quem quer que passasse por ele. Conseguia sentir o medo de alguns que o encaravam, mas alguns só queriam voar em cima dele e tirar aquele olhar convencido que eles creem que ele carrega, ele sentia tudo isso, simultaneamente, como jamais sentira antes. “Estúpidos” pensou indo à um local cheio. As pessoas pensavam que ele carregava um convencimento estampado no rosto, Xavier queria que elas tivessem razão, ao menos o convencimento seria uma prova de que nem todos os seus sentimentos se esvaíram. Caminhou entre o monte de figuras nitidamente encrenqueiras que havia por ali, não estava à fim de confusão, mas iria partir para cima de qualquer um que quisesse uma briga, até porque ele precisava descontar em alguém o fato de estar preso. No inicio ele achava que havia sido preso por algo que fez, fora tanta coisa errada que fizera, mas não havia maneira de descobrirem assim, do nada. Só que observando bem o tipo de pessoa que era arremessada àquela prisão, o único crime que cometeram fora ter algum dom, pelo que Xavier pôde perceber. Por mais interessante que fosse ficar preso junto com um bando de pessoas, cujo cada qual carregava em si um dom único e especial, para o jovem Deveraux não era nada demais, ele queria mesmo era escapar dali o quanto antes. Sentou em uma mesa de cimento e ficou observando as pessoas até sentir aquela fúria, a mesma que sentira quando acordou naquele local. Olhou para o lado e viu a loira cheia de sardas, aquela que tentou escapar com ele pela primeira vez. – Hey baby. -  Chamou a garota que pareceu reconhecer sua voz fria e sem emoção. – Você anda sempre irritada? – Indagou sem o mínimo interesse, queria apenas provocá-lo e talvez convocá-la para tentar bolar um plano para sair do local, afinal os dois já tentaram juntos, certo?

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Mensagem por Elleonora W. Hower Sex Ago 28, 2015 4:12 pm













WE'RE ALL MAD


Quando eu abri meus olhos naquela manhã, desejei nunca ter o feito. Minha cabeça latejava o suficiente para eu ter vontade de socá-la na parede até que não sobrasse mais nada.

Me sentei na cama, com cuidado, segurando a cabeça com as mãos. Apenas um segundo bastou para que eu me lembrasse dos meus últimos dias. Eu havia sido pega enquanto invadia a casa do prefeito, e fui desacordada e trazida para esse lugar, seja lá qual a merda isso signifique. Ao acordar, me vi em uma sala estranha, com um cara estranho, quando guardas apareceram e acabei desacordada novamente. Mais tarde, me vi em outro quarto, acompanhada por uma rapariga, dessa vez. Ela se recusou a me dizer que lugar era esse, então, eu a enchi de porrada até que os guardas chegassem e, bem, quem recebeu as porradas fui eu. E acabei desacordada. De novo. E acordei aqui.

Filhos de uma puta!

Cambaleante, saí de cima da cama, me jogando para a parede livre mais próxima. Eu comecei a socar no reboco freneticamente e, mesmo ao sentir meu punho começar a sangrar, eu continuei socando. Já sentia aquele formigamento conhecido, subindo pelo meu corpo e se alojando em minhas mãos, me fazendo bater cada fez mais forte. Eu estava com tanta raiva. Por ter sido pega. Por não ter colocado esse lugar abaixo ainda. Com raiva de tudo.

Quando, enfim, eu cansei, me joguei de volta na cama. Minha cabeça ainda doía, sequer conseguia focar em um pensamento. Apenas fiquei ali, com a mão direita sangrando na lateral no colchão, esperando a escuridão vir me pegar novamente.

Mas ela não veio.

[...]

Após enfaixar os punhos com um pedaço do lençol, decidi sair do cubículo em que estava. Eu precisava respirar um pouco, precisava me acalmar para poder raciocinar direito. E, também, eu deveria conhecer bem aquele lugar caso quisesse sair dali. E eu queria, muito.

Encontrei todo o tipo de gente no caminho. Desde os mais assustados, até aqueles que meus instintos gritavam que eram problema. Esses, em especial, mantinham um olhar superior, como se soubessem que eu era carne fresca no pedaço, um novo brinquedinho em suas mãos. Eu contava com esse pensamento, ao menos. O elemento surpresa me fascinava.

Respirei fundo ao sair de onde a massa de pessoas se concentrava, passando a mão no rosto, esfregando-a com força. Ainda não havia caído a ficha que estava dentro de uma maldita prisão, ou seja lá o que diabos era aquilo. Não podia aceitar. Eu não era como aquelas malditas pessoas, eu era melhor. Melhor! Eu já podia sentir minha cabeça voltar a latejar, mas dessa vez, de raiva. Deus, o que eu não daria por um cigarro agora? Eu podia sentir o cheiro forte da nicotina, minha boca salivando. Poderia essa merda ficar pior?

Bom, mais ou menos. Alguém me chamava e, ao me virar, vi aquele cara estranho, o de quando eu acordei. Ele estava com a mesma cara de paisagem que a primeira vez, porém, ao olhá-lo mais de perto, tinha um olhar tão frio quanto uma geada. Ali, na minha frente, estava o que me parecia um fantoche – há um corpo, mas é totalmente vazio, sem vestígio de uma alma. Diferente de mim, que havia preenchido meu ser com tudo o que eu encontrei. Podridão. Egoísmo. Raiva. – Você tem algum cigarro? – Indaguei voltando o olhar para frente, ignorando sua pergunta impertinente. Quando a resposta que eu recebi foi apenas o silêncio, eu parei, olhando para o lado. Ele continuava ali. – Tem ou não?


BY LOONY!
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Mensagem por Xavier Schwarz Deveraux Sáb Ago 29, 2015 6:17 pm

Like a powerful drug, I can't get enough.


Yeah

O rapaz ergueu ambas as sobrancelhas ao perceber que ela havia ignorado completamente sua pergunta. Fitou-a por um instante, Xavier sentia que a conhecia de algum lugar, aquela áurea rebelde, despreocupada, e de quem vive sempre em um estado de raiva era familiar para o jovem Deveraux. Ah Claro, ele próprio era assim, exceto pelo fato de viver sempre com raiva, não, ele próprio era sua raiva materializada. Embora ele estivesse tentando se controlar para achar uma saída daquela prisão, o que mais ele tinha vontade de fazer era sair socando cada rosto que via pela frente, principalmente daqueles presunçosos que o fizeram apanhar dos guardas, queria torturá-los, como queria, mas não o podia, ainda... - Não pra você. Respondeu a pergunta da garota olhando, agora, dentro dos olhos dela. Ele lembrava da primeira vez que a vira, não havia como esquecer. Assim que ele abrira os olhos para enxergar pela primeira vez o local miserável ao qual ele foi arremessado, lá estava ela, histérica, em seu melhor estado. Xavier não exitou ao tentar manipular as emoções da jovem loira, mas ela não era como os outros e isso ele pôde perceber já de cara. Ela era divergente não por possuir um dom, diferente do dele, mas justamente por ela ter sido a primeira pessoa a resistir a uma tentativa de manipulação de Xavier. Ele achara incrível a maneira como ela resistia, como não o deixava tomar posse totalmente, e acabar fodendo com o psicológico dela como  ele sempre fazia. Ela era diferente, e ele gostava dessa diferença. Embora ela fosse aquilo tudo, ele jamais admitiria, continuaria a tratá-la como tratava a todos e tentaria usá-la para aprimorar sua habilidade, assim como ele fazia com todos também. Não há quem escape, para Xavier o mundo é seu laboratório e os seres são os ratos que ele usa como experimento. - Estive procurando você. - Aquela frase soara estranha, não era uma coisa muito comum de se dizer para alguém que você mal conhece, mas Xavier não se importava, até porque aquilo era uma mentira, ele queria a ajuda dela, sim, mas jamais a procuraria, se a encontrasse (como agora) bem, mas se não a encontrasse daria continuidade ao seu plano da maneira como ele costumava fazer as coisas, sozinho. Ela pareceu não compreender, o que fez que Xavier franzisse os lábios como um sorriso, mas não era um. Ele umedeceu os lábios e saltou da mesa de cimento, aproximando-se da garota. – Eu quero fugir, e sei que você também quer. - Sua voz era tão grossa e tão fria que poderia assustar qualquer criancinha que a ouvisse, mas não a loira diante dele, ela se mantinha impassível o observando. – Por que não fazermos isso juntos? – Era um convite? Talvez, se ela quisesse seria ótimo para o rapaz, afinal ele teria uma companhia e alguém para treinar o seu poder, alguém que valesse realmente a pena treinar. Mas se ela recusasse, bem, Xavier teria que externar toda sua insatisfação nesse caso.

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