Prison of Oblivion
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[FP] Krützen, Alexis

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Mensagem por Alexis Stein Krützen Dom Jun 14, 2015 4:37 pm

Alexis Stein Krützen
eletrocinese | 18 anos | Austrália | REBEL | heterossexual
Eu não procuro problema. Mas o problema procura por mim.
personality
Dizer sobre a personalidade de Alexis, ah, isso é algo realmente interessante. O que eu poderia falar sobre ela? Talvez eu devesse começar perguntando de qual parte de dela você quer saber, afinal, são tantas... para cada tipo de pessoa é algo diferente. Se Alexis quiser algo, sua personalidade amigável e sociável vai aflorar como uma flor da primavera, mas normalmente seu estado de espirito é tão frio quanto os mais terríveis dos invernos.

Sua força de vontade em ser agradável com outras pessoas aparece somente quando algo de seu interesse está em pauta, isso sem dúvida demonstra seu lado calculista, afinal, precisa saber muito bem como chegar em seus objetivos. Precisa de estratégia.

Quando não está surtando por causa do seu 'dom' peculiar, consegue ser serena e controlada; não é muito de falar nem de conversar com outras pessoas. Gosta de se manter afastada, mas quando fala a sua voz é carregada de uma ironia incontrolável. Normalmente Alexis não se importa com éticas, leis ou qualquer coisa que faz a sociedade ser equilibrada. Gostaria de que as pessoas fossem bonecas as quais ela possa manipular, mas como isso ainda está sendo construído, Alexis se satisfaz com um jogo de xadrez. É extremamente vaidosa; Alexis pode gastar cinco mil reais por dia em roupas e maquiagens, assim como se arrumar para um simples café da manhã. De alguma forma isso faz com que ela me sinta o controle de sua parte monstruosa.

De uma maneira geral, posso afirmar que seu humor mistura fogo com gelo. Perigoso, eu sei. Ambos são destrutíveis a sua maneira. Alexis tem um gênio forte, jeito travesso (ou troll), e uma tenacidade quase inquebrável. Dependendo da pessoa, posso ser bem compreensível, companheira, fiel e amorosa. Não tem medo de julgar, mas detesta ser julgada e sabe guardar muito bem rancor.

Quando se esquece de seus problemas, gosta de rir e frequentar lugares aconchegantes e animados (todavia não com muita gente por conta do medo de seu dom se descontrolar). Alexis gostaria de ser uma jovem comum, ela tenta ser. Mas a realidade é totalmente outra e lutar contra ela todos os dias está a dilacerando lentamente...

Alexis adquiriu uma psicose em estágio inicial, geralmente apenas ver palavras acusatórias pintadas em vermelhos sangue, ou corpos mortos na piscina; também tem sintomas leves de depressão.
life story
No solstício de inverno, exatamente no dia em que todos davam boas vindas ao período gélido, a menina nasceu. O dia friento e sem cor, que previam o interior daquela que era dada ao mundo naquele dia. Seus olhos, cinzentos quando criança, não deixavam passar que aquela ali, quando crescesse, ser tornaria um furacão, indominável. Seu nome? Alexis, cujo significado era fria e calculista, sombrio, escuro... Tudo apontava de uma forma tão descarada a personalidade da jovem que até hoje ela se pergunta como pode todos a acharem indecifrável. Era tão simples, tão prático.

Nasceu em uma família rica e mal estruturada que escondia todos os podres por baixo dos tapetes caros de sua mansão. Desde o ventre de sua mãe, Alexis já fazia parte da alta elite de Camberra, capital da Austrália.

Aos cinco anos, Alexis e sua família ainda moravam numa cobertura luxuosa em Camberra, sua mãe era engenheira civil e seu pai havia iniciado a carreira de político, largando o ramo médico de lado. Os Stein e Krützen foram uma família que sempre seguiram essas carreiras de alto reconhecimento financeiro, e isso contribuiu e muito para a gorda conta bancária dos herdeiros. Alexis era uma criança extremamente alegre e sorridente, conseguia cativar até mesmo os políticos mais sérios e rabugentos com suas esposas megeras. Era bastante apegada ao seus pais, que a mimava de todas as formas possíveis. Aprendeu a cavalgar ainda na infância e a desenhar; era uma criança bastante hiperativa e nunca gostava de ficar parada.

A medida que o tempo passava, Alexis notara que coisas estranhas estavam se tornando comum em seu cotidiano. Episódios raros de faíscas elétricas saltando de seus dedos não passavam despercebido pela garota, mas naqueles momentos já não se tinha com quem compartilhar. Antes a sua relação com seus pais eram um laço forte, agora tudo era apenas uma linha se desfiando. Aos sete anos da menina, seu pai havia dado um salto gigantesco em sua carreira política, com isso sua mãe largara o emprego e passara a desfrutar da vida de socialite. O poder arrancara toda atenção dos pais de Alexis e seu sorriso já não era tão radiante. Se mudaram para uma mansão que mais se assemelhava a um castelo, e lá Alexis e sentira mais solitária do que nunca. Era um lugar enorme, cheio de coisas, um jardim bonito, mas não havia mais ninguém a não ser ela e os empregados. Alexis começou a ser rodeada pelo medo e angústia, não sabia o que estava acontecendo com ela, só tinha total certeza de que precisava esconder aquilo de todos.

A pré-adolescência chegou de forma avassaladora; nos dias frios Alexis conseguia se controlar colocando uma luva com o interior revestido de borracha para que de nenhuma forma saísse eletricidade de suas mãos, todavia nos dias quentes ela se mantinha extremamente preocupada e ansiosa e obviamente coisas catastróficas aconteciam. Seus pais descobriram sua raridade quando estavam jantando todos juntos na sala de estar da família, Trice tinha exatamente 11 anos e todo o medo da adolescência e do seu dom estava atormentando a garota; então, sem querer, dera um choque em sua mão quando fora abraça-la para subir ao seu aposento. Tiveram uma conversa séria naquela noite, uma grande discussão ocorreu entre os pais da garota, mas ela não podia se ver mais aliviada por compartilhar aquele segredo. Eles decidiram que iriam arranjar uma solução para aquele problema e que Trice voltaria ao normal; enquanto isso ninguém poderia saber de nada e Trice teria que se manter ocupada com outras coisas a todo momento.

A partir dali, a garota começou a ter mais hobbies que o normal, estudava de manhã até o começo da tarde fixamente todo dia da semana, depois era um rodízio de atividades. As principais eram aula de inglês (já que já era fluente em alemão, francês, italiano por causa de sua nacionalidade), lutas, manuseio de armas branca e armas de fogo. Chegou mesmo a passar três meses fazendo turnê com um Circo, se tornando uma ótima acrobata. Havia decidido tornar seu corpo numa arma letal, pronta para atacar qualquer um que fosse atrás dela por conta do dom. Estava cansada de viver no medo.

Aos 15 anos começara a fazer natação para melhorar sua falta de ar, já estava frequentando o club por uma semana; seu dom estava no controle; mas então aconteceu um acidente. Sabemos que aos quinze anos as meninas começavam a se encantar por um cara, era algo normal que nenhuma bizarrice genética poderia arrancar de uma pessoa. Trice estava a fim de um garoto da natação e até mesmo ficaram e estavam engatando num relacionamento sério, e naquele dia (o dia que ela nunca se esqueceria) ao chegar no club se deparara com uma cena nojenta de seu quase-namorado se agarrando com uma desconhecida. Uma confusão muito grande se armou e Trice descobrira que ele já tinha namorada antes de ficar com ela. Resumindo, Alexis perdeu o controle emocional que vinha construindo naqueles quatros anos. Ao começar a aula de natação do dia, acabara perdendo o controle de seu dom. Faíscas elétricas saltaram de seu corpo sem que a mesma permitisse. Pode observar com horror a eletricidade se espalhar na piscina com a ajuda de produtos químicos com boa condução de eletricidade. Alexis ficou totalmente paralisada, entrou em estado de choque ao ver todas as pessoas sendo eletrocutada até que o coração parasse de bater. Quando sua boca se abriu, deu um grito estridente. Saiu na piscina, indo para o canto mais distante que pode.

Tinha que pensar em algo. Ela iria ser morta se descobrissem, ou até pior. Cobriu a boca, para que parasse de gritar e naquele momento decidiu esconder seus sentimentos. Jogou todos eles numa caixa e os trancou, precisava pensar de forma racional naquele momento. Bolou algo que fizesse a polícia acreditar que fora um simples acidente, depois se permitiu sentir um pouco de horror e medo que sentia e se encolheu sentada num canto distante e escondido. Ela chorava de soluçar. Dez minutos depois um funcionário aparecera e se deparara com a cena macabra. A polícia foi chamada, assim como os pais de Trice. Eles não deixaram a garota depor por alegar que ela estava traumatizada. O episódio fora dado como acidental, mesmo matando 10 pessoas e tendo uma única sobrevivente.

Após a fatalidade, seus pais começaram a ter divergência em suas opiniões. As brigas eram frequentes e podres do passado estavam começando a aparecer. Eles estavam a beira de um divórcio. Numa briga intensa onde sua mãe já estava ligando para o advogada para entrar com os documentos de divórcio, Trice fez com que os eletrônicos da casa pifassem, todos causado um pequeno barulho de explosão. Com 16 anos, a garota achara que já tinha controle, mas ver os pais daquela forma, sua família ruindo daquele jeito, estava fazendo-a ficar louca. No dia seguinte sua mãe havia saído para a yoga, a paz novamente estava restaurada temporariamente para o casal. O pai de Trice a convocou para seu escritório onde lhe deu a notícia que iria para um lugar especial e receberia ajuda adequada. A garota ficou possessa. A raiva a cegou. A discussão entre os dois foi extremamente violenta, e quando a garota se atrevera a dizer algumas verdades, seu pai lhe bateu no rosto. A partir daquele momento tudo ficou embaçado, seu pai havia pegado uma faca e estava a ponto de matá-la, xingando-a de forma cruel. Sua posição era defensiva, não tinha coragem de atacar seu pai, mas o sentimento não era mútuo. Sem dor, seu próprio pai havia cravado a faca em sua barriga; num gesto puramente defensivo, Alexis o segurou pelo pulso para tentar tirar a arma dali. Então ele parou e seu corpo caiu inerte no chão. As lágrimas já haviam inundado o rosto da garota e a única coisa que lhe restou foi cair no chão, tirando a faca da sua barriga e perdendo a consciência. Naquele momento, ela clamara pela morte.

[...]

A morte do primeiro-ministro australiano havia afetado elas de forma inimaginável; por isso a mãe de Alexis decidira voltar para a terra de sua família meses após o acontecimento. Alexis nunca foi para Paris, e podia se imaginar tendo medo do que aconteceria por lá, mas não agora. Ela não era mais aquela Alexis sorridente e radiante do começo dessa história. Sua alma havia sido embrulhada por um manto de escuridão, era constantemente importunada com surtos psicóticos e sonhos perturbadores. Ela se reconstruiu novamente, e a única solução que encontrou para que seu sentimentos não a devorassem foi oculta-los, fingir que eles não existisse até que, por fim, eles realmente não estarem mais lá.

Então uma traição ocorreu. Por parte de sua própria mãe, que a apunhalou pelas costas a enviando para a prisão. Alexis sentia que merecia ser punida por tudo que fizera, mas dentro de si havia um inexplicável sentimento de injustiça. Ela não pediu tudo aquilo, ela não conseguia controlar. Na prisão, ela descobriu outros como elas. Aberrações. Alexis odiava profundamente aquele lugar e constantemente tentava fugir, nunca tendo sucesso. Mas apesar de todos os castigos, ela nunca deixaria de tentar sair daquele inferno.  

delict
Sua mãe a denunciou para o Oblivion; tecnicamente eles não sabem sobre os assassinatos que sem querer Alexis comentou. A única coisa que sua mãe falou foi sobre o jeito compulsivo da sua filha e de como pifava aparelhos eletrônicos por onde passava.
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Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Dom Jun 14, 2015 4:51 pm


Aprovado


Por onde eu posso começar? Sua ficha está muito bem descrita e isso eu admiro. A personalidade travessa dela pode ser algo que a atrapalhe dentro da prisão, não estaria feliz caso fosse para a solitária, não é mesmo? Ela tem cara de conseguir tudo o que quer dos outros, justamente por ter um gênio forte. Manipuladora? Será? Família que esconde os podres, Alexis está incluída? Peninha ela não ter conseguido controlar seu magnífico dom, destruiu pessoas dentro de uma piscina. Por que diabos ela estava fazendo natação sabendo que ela era perigosa dentro da água? Assassina ou mero descuido. Sua ficha esta sensacional, história intrigante. Que má mãe você tem.
Bem vinda a Oblivion.
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