Prison of Oblivion
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[FP] Duah, Autumn Siel

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Mensagem por Autumn Siel Duah Qui Jun 18, 2015 7:34 pm

Autumn Siel Duah
Transformismo Animal | 16 anos | África do Sul | Prisoner | Panssexual
I can smell your scent from miles just like animals.
personality
Dona de uma personalidade extremamente forte, Autumn é uma menina totalmente fria, que não possui remorsos e ou sentimentos carinhosos para com outras pessoas. Egocêntrica, não liga para o que os outros precisam. Dificilmente procura novas amizades, prefere esperar que as pessoas venham ter consigo. Tem um forte desejo de ser amada e de relacionar-se, mas acha difícil expressar os seus sentimentos. É desconfiada devido às experiências que a desapontou e encara com suspeita quando lhe dedicam muita atenção. Não é nada simpatizante das outras pessoas e das suas necessidades, possuindo pouca empatia. Geralmente fala pouco, porém tem opiniões bastante fortes, verbalizando tudo o que pensa. É dotada de extrema franqueza, diz o que pensa sem refletir nas consequências. Nos debates é bastante convincente, mesmo que não consiga argumentar muito bem, compensa com gracejos e arrogância. Não cede à pressão daquilo que as outras pessoas pensam, tendo uma opinião formada e bem definida sobre várias questões. Bastante observadora, pode diagnosticar e  avaliar os obstáculos e perigos, não desanima perante desafios, tem imensa energia e quase não tem medo de nada. É dotada de vontade, sendo auto-suficiente, muito independente e bastante prática. Não é impulsiva, planeja sempre suas ações antes de concluí-las. Inteligente, aprecia os estudos e as belas artes.
life story
Agilidade. Inteligência. Velocidade. Gritos. Sangue. Esse era o resumo da minha vida. Quem me visse na rua jamais imaginaria que a doce menina dos cabelos castanhos era na verdade um monstro. Um monstro que matava com ódio e covardia. Contudo, nem sempre minha vida foi assim.

Meu verdadeiro nome é April Mäe Hadsk Manjko. Nasci no dia 17 de novembro de 2024, numa pequena casa em Donetsk, uma cidade ao sudeste da Ucrânia. Meus pais? Eram dois camponeses que não tinham dinheiro nenhum para me sustentar, então me entregaram para um orfanato. Não pense que eu tenho ódio disso, muito pelo contrário, nunca me revoltei por ter sido de certa forma abandonada. Ainda com um mês de vida fui adotada por um casal de empresários bem sucedidos de Johannesburgo, Summer Brooke Siel e Breeze Hoop Duah, então me mudei para o outro hemisfério com meus novos pais e um novo nome: Autumn Harmony Siel Duah. Mesmo com os poucos conflitos na família, eu sempre tive uma boa infância: frequentei os melhores colégios, era aluna exemplar. Sempre fui o centro das atenções, sendo algumas vezes extremamente mimada. Porém eu era aquele tipo de filha problema. Eu chamava atenção por onde passava tanto pela minha beleza quanto pelo meu jeito e meu talento para confusões. No colégio quase todo dia ganhava detenção por arranjar brigas e discussões – tanto com alunos quanto com professores. Isso era meu talento nato. Mas eu nunca cheguei de fato a machucar uma pessoa, muito menos matar alguém.

Mas como dizem: desgraça pouca é bobagem.

Eu contava com 11 anos quando isso aconteceu. Estava deitava em minha cama, olhando para o teto. O tédio e a falta de sono me consumiam. Pela primeira vez em anos eu passaria as férias em casa, sem viajar. Decidi descer para a sala, a fim de encontrar alguma diversão, até mesmo que fosse com  meus pais. Minha mãe, Brooke, estava sentada no sofá assistindo a um desenho infantil com meu irmão mais novo, Noah. Meu pai, Breeze, estava lendo seu jornal, como ele fazia todos os dias pela manhã. Sentei-me ao lado de minha mãe e a cumprimentei com um beijo na bochecha. Tudo corria tranquilamente, até que ouvi barulhos vindos da cozinha. Indaguei-a em um sussurro se ela também tinha ouvido. Ela assentiu com a cabeça e olhou para meu pai, todos estávamos desconfiados, afinal, morávamos somente os quatro na casa e a empregada estava de folga. Meu pai pediu para que ficássemos ali e se levantou indo verificar o que estava acontecendo. Segundos depois escutamos gritos e fomos correndo até a cozinha, onde achamos meu pai desacordado no chão e com a cabeça sangrando.

Minha casa foi invadida por três ladrões. Eu, meus pais e meu irmãozinho fomos amordaçados e presos na sala, cada um em uma cadeira, enquanto o grupo fazia a limpa em casa. Você pode pensar “pelo menos foi apenas o roubo”. Engano seu. Depois de roubarem tudo o que era possível, o pior aconteceu. Os ladrões me desamarraram da cadeira, me despiram e começaram a me estuprar e torturar. Enquanto eles se aproveitavam de minha dor, só se ouvia os gritos horrorizados – abafados pelas mordaças – de meus pais e o choro de Noah. Eu? Apesar de toda a dor, eu não conseguia expressar nenhuma reação. Nem um grito, nem uma palavra, nem um gemido de dor. Era como se tivessem tirado todos os meus sentimentos e minhas reações em um golpe. Fui abusada por todos os ladrões e, quando todos eles se cansaram, me deixaram jogada no chão, muito machucada. Para finalizar, eles assassinaram minha família brutalmente na minha frente, deixando todos eles com o mesmo padrão de ferimentos: crânios parcialmente esmagados, pele da parte de trás dos crânios completamente arrancadas, pernas esquerdas totalmente dilaceradas com os ossos expostos e as mandíbulas inteiramente arrancadas. Tudo sem piedade alguma. Foi nesse momento que minha vida toda mudou.


FLASHBACK ON: Julho, 2036. Johannesburgo.

Não conseguia expressar nenhuma reação ao ver meus pais e meu irmãozinho sendo assassinados. Nem tristeza, nem raiva, nem medo. Nem mesmo esboçava traços da dor que eu sentia em meu corpo pelos abusos sexuais sofridos há pouco. Mas não demonstrar não significa não sentir. Eu sentia como se mil facas transpassassem meu coração, sentia um vazio descomunal no peito e sentia algo diferente. Meus ossos começaram a se agitar como se o meu corpo fosse o epicentro de algum terremoto, meus joelhos não tinham força o suficiente para me manter em pé. O tremor era tanto que eu fui obrigada a ir para o chão, de joelhos. De alguma forma, eu sabia o que estava acontecendo ali. Lembrei-me sobre o vírus que minha mãe havia me contado quando eu tinha por volta dos 7 anos, assim como lembrei também das suas condições e mutações. Era isso. Só podia ser isso. — SAIAM. DAQUI. AGORA! — Um urro forte escapou entre os meus dentes cerrados, e eu mal conseguia respirar. Ainda que eu não esboçasse, eu sentia dores. Sentia a dor da fratura dos meus ossos, que se assemelhava a uma saraivada de flechas em fogo atravessando todo o meu corpo, contudo, a dor do novo crescimento deles não era diferente.

Pelos grossos e alaranjados começaram a surgir em todo o meu corpo ao mesmo tempo em que meus dedos se alongavam junto com minhas unhas, que se tornavam grandes e afiadas garras. Em minha boca o aparecimento das presas no lugar dos meus dentes dilacerava minha gengiva e rasgava meus lábios. Fiapos de saliva pendiam de minha boca com o sangue, formando uma pequena poça em baixo de mim. Eu podia sentir o medo emanando dos homens ali e me perguntava mentalmente o porquê de estar gostando daquela situação. Por fim, a última parte da transformação acontecia: meu rosto se deformava e minha boca e nariz se transmutavam em um comprido focinho de um leopardo. Em questão de segundos, avancei em minha forma animal na direção dos humanos, que deixaram minha casa correndo. Voltei para sala onde os corpos dos meus familiares estavam e deitei no chão, ao lado deles, apagando logo em seguida. Acordei depois de algumas horas, já na forma humana. Rastejei-me pelo chão, tentando alcançar o telefone na bancada e disquei para primeira pessoa que me passou na cabeça: minha tia. Com poucas palavras, e um tom frio na voz, expliquei o que tinha acontecido para ela – com exceção da transformação – e, imediatamente, ela chamou a polícia.

FLASHBACK OFF.



Passei alguns dias no hospital por conta de todos os hematomas e ferimentos, e após minha alta fui morar com minha tia. A partir dali nunca mais fui a mesma menina doce e inocente. Algo dentro da minha cabeça dizia para eu vingar a morte de meus pais, independentemente de quem eu matasse e se ela fosse ou não inocente. A voz só me dizia para matar pessoas. E assim eu fiz, por 1 ano e meio. Minha primeira vítima? Minha tia. Aquela que me salvou. Sem qualquer bondade ou piedade, no meio da noite enquanto ela dormia, esfaqueei-a em todo seu corpo e por fim dei um golpe em seu coração. A adrenalina de matar alguém foi alucinante, tanto que não parei. Porém, tudo retorna ao ditado inicial: desgraça pouca é bobagem.


FLASHBACK ON: Abril 12, 2040. Paris.

Estava andando pela rua, quando sinto alguém me seguindo. Olhei para trás por cima dos ombros e pude perceber um homem. Não sabia ao certo se eu estava sendo seguida ou se era coisa da minha cabeça apenas para ter um motivo de matá-lo e nunca ser descoberta, como sempre. Cara, como eu estava errada. Entrei em um beco qualquer, mal iluminado por um poste. Ao chegar ao final dele, agachei no chão, retirei meu facão e coloquei-o dentro de meu casaco. Como era de se esperar, o homem entrou no beco também e, a pouca luz do local, me permitia ver sua ereção. — Patético. — Comentei comigo em um sussurro enquanto ele se aproximava, perguntando se eu estava perdida. Sorri cinicamente e quando ele veio me agarrar, peguei o facão e desferi um golpe em sua barriga. O homem urrou de dor e se ajoelhou no chão, enquanto colocava as mãos no local onde a faca estava. Agachei, ficando de frente com o ele e retirei a faca de seu corpo. — Você quer diversão? — Indaguei em um tom irônico e dei uma pequena gargalhada para o homem, que agora me olhava assustado. Em seguida empurrei o homem, fazendo-o cair deitado no chão. Sentei em cima da ereção dele e fiz um caminho com a ponta da faca em cima da blusa já manchada de sangue. — Acho que quem irá brincar hoje sou eu. — Murmurei no ouvido dele e, tomada por meus instintos, transmutei meus dentes em presas de cobra. Sorri maliciosamente antes de depositar um beijo no pescoço do homem e cravar minhas presas na pele desnuda e gélida, injetando o veneno. Minha vítima gritava, mesmo estando praticamente desfalecido. Levantei-me em um impulso e, abaixando a calça dele, cortei fora o membro que continuava ereto. — Isso é para você se lembrar que nem sempre conseguimos o que queremos. — Limpei minha faca na blusa dele e guardei-a em minha mochila. Comecei a caminhar para fora do beco enquanto forçava a transformação das presas para meus dentes novamente, porém, por coincidência ou obra do destino, dou de cara com um policial. — Fodeu.

FLASHBACK OFF.



Sem conseguir fugir, o policial me levou para a delegacia, onde fiquei presa em uma cela provisória até sair meu julgamento. Claro que fui culpada do crime. Fui encaminhada para a Oblivion, uma prisão para jovens problemáticos (ou em outras palavras: mutantes), onde eu estou até hoje.
delict
Homicídio doloso, latrocínio, estupro, falsidade ideológica, omissão de socorro, tortura. Transtorno de personalidade dissocial, ninfomania, conduta agressiva e impulsiva.
Kaki | 19 anos | KarlaMehllo (skype)
Autumn Siel Duah
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Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Qui Jun 18, 2015 7:52 pm


Aprovado


Menina de sangue frio? Sem compaixão. Independente e sem razões emocionais para sofrer por alguém. Autumn vai ser uma moça admirada. Gostei da maneira como descreveu quando se transformou num animal.
Bem vinda a Oblivion.

Frank Scherbitsky Rose
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