Prison of Oblivion
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[FP] Windsor, Arthur Klaus

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Mensagem por Arthur K. Windsor Qui Jun 18, 2015 9:08 pm

Arthur Klaus Windsor
Manipulação de Energia Cósmica | 18 | FRANÇA | PRISONERS | HETEROSSEXUAL
Do que vale ter um poder se não usar em benefício próprio?
personality
Embora a rígida educação que tivera, Arthur sempre encontrava um jeito de tirar sarro de alguma coisa. Sorridente, animado e prestativo, conseguia transformar lágrimas de tristeza em lágrimas de alegria, lágrimas que escorriam depois de uma gostosa gargalhada. Arthur Klaus também era cavalheiro, protetor e extremamente educado. Um verdadeiro príncipe.

Com o passar dos anos, essa energia e prazer em viver fora substituída por uma apatia descontrolada. O rapaz que antes fazia questão de ir a hospitais, orfanatos e asilos deu lugar para um garoto desordeiro, mal humorado, mal educado, com uma personalidade totalmente diferente e que agora sentia nojo de pessoas daquele tipo. Nojo de pobres. Nojo de crianças fedidas a merda o abraçando e o pedindo em casamento. Nojo de ver aqueles velhos totalmente sem vida fazendo um esforço extremo para se reverenciarem diante dele e ele tendo que tocá-los para ajudar. Nojo de pessoas com um sorriso no rosto 24/7, agindo como se o mundo não fosse uma verdadeira bosta. Sua sede por poder era grande, chegando até a planejar que seus irmãos George e Charlotte caíssem acidentalmente da grande escadaria da mansão. Nem sua irmã e melhor amiga, Victória, conseguia entender de fato o que acontecera com o garoto. As doses do remédio feito por encomenda aumentaram visando sua melhora, mas nada fora capaz de mudar aquilo que já estava instalado dentro dele. O motivo? O “tratamento milagroso” adquirido com exclusividade quando mais novo, trouxe efeitos colaterais irreversíveis.

Mesmo depois da descoberta de seus poderes já em Oblivion, seu comportamento continuara o mesmo. O humor antigo deu lugar a um humor negro, cheio de sacarmos e ironias. A ligação com Victória parecia ainda maior e todos aqueles que não a fossem, passavam totalmente despercebidos pelo garoto. A crueldade passou a ser parte dele, sem dó de torturar qualquer um que lhe perturbasse ou de matar quem quer que fosse nas missões. Sua nova personalidade ficava cada dia mais forte, não deixando espaço para suposições de como seria o comportamento do rapaz dali em diante. E o melhor de tudo é que ele não sentia falta do antigo Arthur. Ele gostava de ser assim. Ele era assim.
life story

SAR o principe Arthur de Gales

Não é fácil fazer parte da família real. Você tem que sorrir mesmo em momentos tristes, tem que ser solidário mesmo quando não quer ser solidário. Tem que ser a visão de pessoas perfeitas. Alguns anos atrás “Família Real” era coisas do passado. Apenas um status ou uma relíquia de um antigo mundo para o novo mundo. Até o ano de 2019 onde o mundo, desesperado por paz, resolve dar a chance para uma ação comandada por quem estava ali há mais tempo. A guerra na Síria já durava anos e absolutamente nada conseguia impedir aqueles homens de destruírem tudo que fosse contra suas crenças. Tropas de todos os continentes foram enviadas assim que o país começou atingir diversos lugares do mundo com suas bombas. Com aquela quase ultima tentativa, a Família Real Britânica interviu, comandando a sua maneira uma operação na Síria. Operação essa que foi sucesso, deixando poucos feridos e um mundo agradecido. A vida do então Rei William, sua mulher e seus dois filhos ficaram de cabeça pra baixo. Tendo que governar o Reino Unido, os cuidados e atenção aos filhos se tornaram mínima. Mas os dois não contavam com mais uma surpresa em suas vidas: Em 2022 foram agraciados com a vinda de mais dois filhos e o melhor – ou pior - eram gêmeos.

Victoria Heidi e Arthur Klaus nasceram dia 15 de Agosto de 2022 em Paris, França. Seu nascimento foi aguardado pelo mundo inteiro após o anúncio de gêmeos. Um fato curioso sobre seus nomes são a origem, o segundo nome de ambos é alemão a fim de mostrar a irmandade entre os países que um dia foram inimigos.

Kate, assim que soube que seria mãe novamente, organizou uma viagem a Paris onde contaria para William. A noticia fora dada no topo da Torre Eiffel, regada de muita alegria e comemoração de ambas as partes. Semanas mais tarde a notícia de que um vírus desconhecido estava atingindo apenas mulheres grávidas e que todas essas que tivessem passado pelo país deveriam voltar de imediato para exames e recomendações se espalhou pelo mundo. Logo veio a notícia que o vírus tinha se espalhado mundialmente, o que acabou fazendo este se reunir mais uma vez. Não para combater uma guerra física contra um país e sim, para combater uma guerra genética. Uma guerra com algo que desconheciam.

Criados sem a luz dos holofotes, Vic e Arth como são chamados pelos familiares, tiveram a criação rígida e exemplar. Aparições públicas mantinham os gêmeos na mídia de forma mínima para não pesar em suas cabeças fardos que não lhes pertenciam. Pelo menos era o que lhe diziam, escondendo o verdadeiro medo de que algo tivesse os atingido. William e Kate tentavam, a todo custo, evitar que seus filhos se tornassem aquilo que corria nos boatos. Seus esforços não foram medidos inclusive quando contrataram os melhores cientistas para fazer alguma coisa que acabasse com aquilo.

Aos 5 anos, Victória já demonstrava uma certa força quando abraçava carinhosamente alguém. Arthur não apresentara nada de incomum, era muito enérgico desde cedo, costumava apontar a irmã como o incrível Hulk inclusive jogando tinta verde na mesma certa vez. Foi nessa idade que começaram o tratamento exclusivofeito pelos melhores cientistas do mundo.

Vic e Arth compartilhavam um amor incomum, sempre deixando claro que eram os dois juntos e nunca separados. Arth se tornou protetor, exemplo perfeito de cavalheirismo e muito carinhoso, Vic se tornou aquela menina meiga, carinhosa e calma a tornando uma cópia de sua mãe.

- Mamãe, pra quê isso? - Perguntou Arthur curioso ao ver duas agulhas, termômetro e medidor de pressão. Kate de forma paciente tirou a blusa do menino. - Sua tosse e a tosse da sua irmã me preocuparam, não vai doer nada, nada. - Kate, William, Victoria e Arthur dividiam a sala com o médico de confiança, após medir a pressão e passar os detalhes o doutor se preparou para a aplicação. – Vamos cantar pra passar mais rápido? – Perguntou Kate carinhosa enquanto passava a mão no rosto dos filhos. O menino de 5 anos negou com a cabeça.
- Eu vou primeiro, pra Vic ficar sem medo. - O pensamento protetor de Arth era algo admirável e que fazia seus pais sentirem cada vez mais orgulho de ambos.

Fim narração terceira pessoa.

- Olha quem você se tornou, Arthur! Essa não foi a educação que eu te dei. – Rei William – mais conhecido como meu pai – gritava em plenos pulmões depois de me carregar pelo colarinho, me jogando na cama extremamente bem feita atrás de mim.
Eu não perguntei sua opinião sobre nada, pai. – Cuspi aquela ultima palavra com certo desgosto. – Eu sai com meu carro, eu bati o meu carro que comprei com meu dinheiro. – Disse, levantando da cama e encarando o homem mais baixo a minha frente. Embora tivesse apenas 18 anos, já media 1.90, um record em altura naquela família.
– Seu dinheiro? – Pude ouvir uma risada cínica de meu pai que logo se aproximou apontando o dedo na minha direção. – O dinheiro é meu! Quem te da mesada sou eu, playboyzinho de uma figa! Se você atropelasse aquela garota seria mais um escândalo! – Revirei os olhos. Era apenas uma menina qualquer, ninguém sentiria falta dela por mais de dois dias. E a imprensa era fácil de se resolver.
- Você sabe muito bem que é só molhar a mão da imprensa ou dar-lhes algumas regalias que nada é publicado. – Minha voz saia calma e desdenhosa, o que fez William se irritar. Conseguia ver suas narinas inflando com a raiva.
- É O MEU DINHEIRO, ARTHUR KLAUS! MEU DINHEIRO! – Senti uma conhecida combustão no estomago se espalhar pelo meu corpo. Precisava me controlar.
- Quer saber? Pega o seu dinheiro e enfia nesse teu c*, Rei Wi... – Não consegui terminar a frase, o lugar do soco que recebi foi sentido no lado direito do rosto, ardendo, pulsando, queimando assim como todo meu corpo. Eu queria pegar a cabeça dele, arrancar e jogar fora. Queria ver tudo ali em pedaços. Algumas luzes começaram a piscar e eu sabia que se eu não saísse dali eu mataria meu próprio pai. Recentemente eu podia sentir coisas diferentes. Podia fazer coisas diferentes. Explodi dois carros em menos de uma semana com meus experimentos. Deixei que meus pés corressem para fora da mansão em direção aos jardins. Sentia uma ventania, um calor e minhas mãos suavam. Eu precisava descontar aquilo tudo em algo. Não, algo não... Não seria o bastante. Teria que ser alguém. Fechei os olhos, sentindo que Victória já estava por ali. Provavelmente tinha chegado da festa de Chloé. Assim que voltei a abrir os olhos, senti uma energia consumir todo meu corpo, me fazendo correr para o lugar mais ao fundo do jardim onde eu sabia que tinha um guarda. Ele me olhou, abriu um sorriso e se reverenciou.
- Como poss.. – Ah, faça-me o favor! Não aguentei ouvir até o final, voei em seu corpo acertando-lhe um soco no rosto.
- Cala a boca. – Senti minha voz sair diferente, repleta de ódio. Minhas mãos tremiam e tudo que eu queria ali era vê-lo sofrer. Puxei um lenço que ficava em seu uniforme enfiando em sua boca para ele não gritar. – Só vai doer um pouquinho. – Disse sádico, sedento pela dor daquele ser repugnante na minha frente. Ouvi alguns passos e aquele cheiro de rosas inconfundível pairou no ar. – Vai embora, Victoria. – Disse sem me virar, mantendo meus olhos no guarda ajoelhado na minha frente. A doce e meiga Victória, é claro, se meteu onde não foi chamada. Vi a mesma tirando o pano da boca do guarda e se desculpando, puxei o mesmo de volta segurando na cabeça do homem e ajoelhando novamente.
- Eu disse pra você ir embora, Victória! Para de se meter onde não é da tua conta. – Fui ríspido, enfiando o pano na boca do guarda e o levantando pelo colarinho, sentindo minha raiva crescer ainda mais dentro de mim. “Ei, vocês! O que estão fazendo?” Ouvi o chefe da segurança dos guardas se aproximando com uma lanterna. – Filha da puta, olha o que você fez! – Soltei o guarda e agarrei o braço da minha irmã com força. Eu tinha que sair dali. A soltei sem medir força, levantei os braços e alcancei o topo de um muro não muito alto, impulsionei o corpo pra frente e o pulei pondo meus pés a correr o máximo que conseguia. Minhas veias pulsavam, sentia meu rosto arder como se estivesse queimando e minhas pernas continuavam firmes. Olhei pra trás não vendo sinal de Victoria. Não sabia onde estava, tinha entrado em muitos becos e vielas. Fechei os olhos estalando o pescoço, sentindo como se o chão não estivesse abaixo de mim. Meu pai não tinha o direito de me tratar daquela forma. Eu não tinha que ser o filho perfeito. Avistei a fachada do Hospital de Câncer e andei a passos rápidos até o segurança que segurava um caderno e desenhava. Era só o que me faltava. Dei um soco no caderno fazendo o mesmo voar longe e um segundo soco no segurança dali. O vi cambalear e cair, batendo com a cabeça no batente. Abri o portão e fui direto para o estacionamento. Aquelas crianças iriam morrer de qualquer jeito. Eu estaria fazendo um favor a todas elas.

Tinha um galão de gasolina em cada mão. Andava espalhando aquele líquido por todo estacionamento me sentindo o próprio demônio. Eu sabia que acarretaria uma explosão e pronto, todas aquelas pessoas morreriam sem ter que sofrer mais. – Não deixa de ser uma caridade. – Falei alto comigo mesmo. Demônios faziam caridade, certo? Me encaminhei pra saída já tirando a caixinha de fósforo do bolso mas passos apressados entraram ali, apontando o dedo pra mim enquanto sibilava coisas como “Irresponsável” “Você que devia estar cuidando de mim” e bla bla bla. Me preparei pra uma resposta mal educada quando vi um segurança agarrá-la por trás e Victória adquirir um brilho intenso nos olhos os tornando cinzas. O corpo do segurança foi arremessado longe, me fazendo arregalar os olhos. Victoria correu na direção do corpo desfalecido, não sabia ao certo o que ela faria. – VICTORIA! – Gritei assim que ouvi marchas, gritos e latidos vindos na nossa direção. Corri até ela a puxando pra mim que se soltou. – Calma a porra do cu, Victoria! – Apertei ela contra meu corpo que se debatia. “Vocês estão presos. Coloquem as mãos em um local onde possamos ver e saiam devagar.” Aquela voz autoritária de John, melhor amigo do meu pai ecoou me fazendo lembrar imediatamente dele. Presos? Quem era aquele bastardo pra prender um príncipe?
- Não. – Gritei alto. – Eu sou o príncipe do Reino Unido e ordeno que parem imediatamente.
- Arthur, você pode ser até o William nesse momento. Vocês dois estão presos, não ouviram? – John falava no megafone e Vic falara alguma coisa do meu lado. Meus sentimentos estavam mais aguçados. A raiva, o ódio se encontrava com a confusão por não saber o que estava fazendo de errado. Eu só queria matar essas malditas pessoas que vão morrer mais cedo ou mais tarde, não é pedir muito. Era? Victoria tomou a frente e eu ouvi um tiro. O braço de Vic sangrava. O sangue escarlate escorria e pingava no chão. Vi o olhar de desespero da minha irmã, agora indefesa. – Filhos da puta. – Sibilei entre dentes e eu não sei descrever ao certo o que aconteceu. Eu só me lembro de sentir muita raiva, eu sentia como se meu corpo todo fosse explodir a qualquer momento. Pude ver algumas rajadas azuis saindo dele. Retorci o pescoço, puxei Vic e a protegi com meu próprio corpo deixando que, o que quer que fosse, explodisse.

E eu realmente não me lembro de mais nada. Acabo de acordar em uma cela ao lado de Victória. Tinha uma ficha ao lado da minha cama que continha meu nome, sobrenome e meu poder. Li, reli e memórias da noite passada se tornaram presente.  “Bem vindo ao inferno” foi o que ouvi de um dos guardas sadicamente enquanto batia nas grades de ferro. Inferno? Senti um riso se formar na garganta. Eles que esperassem o inferno que aquilo se tornaria comigo ali. Ou me soltavam ou eu faria dali o meu novo reino.

delict
O que eu fiz pra ser preso? Eu não fiz nada! Eu só explodi um Hospital. Ah, qual é, não me olha com essa cara. O Hospital era de Câncer, todo mundo ia morrer mais cedo ou mais tarde. Eu fiz um favor a eles. Na verdade, acho que eu merecia um prêmio.  

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Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Qui Jun 18, 2015 9:44 pm


Aprovado


Um rapaz tão bondoso, sorridente e educado teve uma mudança tão drástica de personalidade justamente por ser preso? Que peninha. Criado para ser um rapaz elegante, não foi exatamente isso que a família recebeu. Ignorância ou outra coisa? Arthur se transformou num pequeno monstrinho, que coisa em.
Bem vindo a Oblivion.
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