Prison of Oblivion
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[FP] GUSTAW WALTER, MÖA

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Mensagem por Möa Gustaw Walter Dom Jul 12, 2015 5:16 pm

Möa Gustaw
MIMETISMO DE SERPENTE | 18 | POLÔNIA | PRISIONERS | HETEROSSEXUAL
one move could kill. darling your pain is my thrill
personality
Möa é um "paradoxo humano", como Mikka - seu melhor amigo - gosta de chamá-la. Ela é uma menina extremamente responsável, teve que cuidar da família desde sempre e então desde pequena aprendeu a arcar com suas responsabilidades. Ainda assim, mesmo tendo que ser responsável e pensar sempre pelo lado lógico, Möa é simplesmente uma pessoa difícil de se lidar com. Sua paciência é mínima e ela não costuma levar desaforos quando algo a incomoda. Ela não tenta agradar as pessoas e não se importa com os inimigos que faz ao longo da vida, contanto que possa manter quem ela ama perto de si. Möa é uma menina de gênio forte e caráter agressivo, por mais que tenha aprendido a manter isso escondido enquanto foi fardada a cuidar dos seus pais por tanto tempo e é uma menina que simplesmente se sai muito bem sozinha. É madura, séria e extremamente inteligente. É fria, não possui muitos sentimentos, exceto por pessoas realmente próximas.
life story
Foi nascida no Norte da Polônia, em um vilarejo simples e extremamente pacato. Möa era a filha mais nova de três irmãos, sendo todos os mais velhos do sexo masculino e trabalhadores, assim como os seus pais. Möa teve uma infância um tanto quanto normal, quando era uma criança aprendeu a tecer, costurar e a plantar como sua mãe havia lhe ensinado, e com isso viveu por anos, sendo fardada a ter o mesmo futuro trágico que toda a sua família teria: Ser uma camponesa que vivia de trabalho pesado. Möa não era de muitos amigos, era um tanto ocupada com os trabalhos que sua família exigia, então conseguia manter um relacionamento bom apenas com uma pessoa em especial: Mikka, seu vizinho da mesma idade.
Quando completou doze anos, a vida de Möa começou a mudar. Sendo treinada para os deveres de casa, a menina passou a ser responsável por cozinhar as refeições da família e - todas as noites e tardes - a menina cozinhava a única refeição que tinham condições de bancar: Ensopado de peixe, oriundo das pescas familiares. Nada foi realmente notado por algum tempo. Durante meses nada parecia ter mudado ou estar dando errado, mas logo os primeiros vestígios de tragédia começaram a aparecer, começando a tramar a vida da menina por seu futuro tão difícil. A primeira a adoecer foi sua mãe. Depois dela foram o pai e os dois irmãos.
No início não foi dada grande importância para o acontecimento, pois o primeiro mal estar foi apenas interpretado como uma simples virose. A família toda foi contagiada e durante uma semana inteira Möa tomou conta deles, os alimentando, testando a temperatura e fazendo o possível para ficarem confortáveis. De uma virose que era para ter melhorado com o tempo, a doença da família Walter apenas começou a piorar. Depois do mal estar veio os vômitos, dores no corpo e indisposição. Não podendo trabalhar por conta da doença, Möa se encontrou totalmente sobrecarregada ao ter que sustentar a família com a ajuda de uns amigos próximos dos pais e também cuidar dos seus irmãos e pais que pareciam a cada dia piorar.
O veredito realmente ocorreu. Durante anos, os Gustaw pareciam ficar cada vez mais e mais doentes. Möa parecia ser a única imune a tal doença, então acabou se tornando uma enfermeira, totalmente a disposição dos pais e dos irmãos que se encontravam cada vez em estágios piores. Ainda piorou quando descobriu pelo que Mikka passava em sua casa e se sentiu totalmente impotente ao perceber que havia nada que ela pudesse fazer a respeito da mãe molestadora do seu melhor amigo. Ela não sabia qual dos dois tinha a vida mais sofrida e nunca saberia. Aos quinze anos as coisas tiveram uma reviravolta maior ainda.
Möa, cansada da vida que levava, passou a fugir de suas obrigações e "escapar por alguns minutos" para alivia-las. Passou a sair com alguns garotos, descobrir um pouco sobre a sexualidade humana e a se divertir um pouco, se descontrair. É claro que ela fazia isso tudo sob os panos, pois nunca poderia deixar que alguém descobrisse sobre seus encontros e sobre os garotos que conhecia e com quem saía. Möa acabou se tornando uma apaixonada pela sensação. Não poderia ser considerada uma ninfomaníaca, mas achar o corpo de um estranho era uma forma de sentir o peso sendo tirado dos seus ombros. Outra razão para manter seu amor pelo sexo escondido, foi Mikka. Ela era mais madura, ela havia crescido muito antes e era inteligente e enxergava bem o suficiente para saber quais eram os sentimentos que seu amigo nutria por ela. Möa não sabia se um dia seria capaz de corresponder os sentimentos de qualquer pessoa que fosse, mas isso não significava que queria quebrar o coração do garoto.
Foi também aos quatorze anos de idade que ela se transformou pela primeira vez. Havia sido uma noite difícil, estava cuidando da sua família até muito tarde e resolveu sair de casa para respirar ar e se desestressar. Foi pensando em sua vida e em tudo o que estava perdendo como uma adolescente que Möa teve um surto de estresse e acabou experienciando de uma coisa que nunca havia visto antes: Sua pele das mãos foram substituídas por escamas, seus dentes se tornaram presas e ela podia sentir a língua bifurcada em sua boca. Foi também ao cuspir sobre uma planta que instantaneamente murchou, que Möa descobriu sobre seu veneno, e então toda a sua vida virou de cabeça para baixo novamente. Tudo fez sentido. Ela era ardilosa, cuidadosa como uma cobra, mas também venenosa e perigosa. Möa provava da sopa dos pais desde que havia aprendido a cozinhar - como sua mãe havia lhe ensinado - e por falta de controle, talvez tenha os envenenado inconscientemente. Uma cobra é imune ao seu próprio veneno, mas os outros não. Horrorizada com a própria transformação e com as verdades sobre seus poderes, Möa se decidiu que esconderia aquela parte da sua vida e nunca mais contaria a ninguém. Ela teria que viver com seu segredo e aprender a controla-lo.
Parando de provar da sopa dos pais, com os meses que se passaram, eles pareciam se recuperar aos poucos. Möa foi aprendendo a controlar seus poderes sozinha, as transformações foram se tornando menos frequentes e com o tempo tudo pareceu ter entrado em controle. Até a noite em que Iwan havia lhe feito uma visita. O tumulto foi grande, ela viu que o vilarejo corria atrás de algo e - seguindo a todos - se surpreendeu ao ver o garoto agonizando, alucinando, enquanto Mikka o observava com uma expressão nunca vista antes. Em seu rosto estava a magia, estava a face que Möa reconhecia ao se olhar no espelho. Ele era como ela. O problema era que agora o vilarejo inteiro sabia disso. Mikka foi levado para a prisão local e sem pensar duas vezes, Möa fez suas malas e correu atrás do garoto, em prol de uma fuga não só para ele, mas para ela também.
Ela nunca aprendeu a viver com a culpa de ter envenenado e matado aos poucos sua família ao longo dos anos, sem saber se um dia eles se recuperariam. A sorte era que seus poderes ainda eram fracos, não desenvolvidos e seu veneno não era letal, pelo menos não por enquanto. Ela não queria mais causar danos à família e foi por isso que fugiu com Mikka para o sul da Polônia. Lá eles tentaram trabalhar, Möa arrumou um emprego como costureira, mas os dois quase sequer tinham dinheiro suficiente para comer. Eles estavam em desespero. Mikka sempre falou em roubar, em viverem como mutantes e se orgulharem de seus poderes, mas aquele papo todo era simplesmente sem sentido para Möa. Ela nunca quis que ele roubasse, mas de mãos atadas e vendo que aquela era sua única chance, assim acabou sendo.
Depois de conseguir dinheiro suficiente, Mikka e Möa se mudaram para a Inglaterra, onde viveram juntos até os dezoito anos de idade. Mikka era um rapaz esperto, era ágil como Möa nunca viu antes e - mesmo sendo infantil demais às vezes - a garota passou a enxerga-lo como um pedaço dela. Ela sempre duvidou que pudesse sentir algo por alguém, qualquer coisa, mas se estava propícia a se apaixonar, esse alguém seria Mikka. Ela não queria machucá-lo, por isso sempre achou melhor que as coisas continuassem como eram: Uma amizade. A vida dos dois foi bem até que os roubos misteriosos começaram a chamar a atenção do público, chamando por fim por um grupo em especial. O staff da Oblivion veio diretamente de Paris para levar os prisioneiros em custódia. Möa não usava seus poderes desde os quatorze anos de idade quando descobriu sobre seu veneno, mas no dia em que o pessoal de Paris veio prendê-los, ela se deixou transformar em uma cobra - não totalmente, já que seu poder só permitia transformações parciais. Lutando e perdendo a guerra, foi levada então à Oblivion, onde teria que viver desde então e encontrar uma forma de sair dali.

delict
Möa e Mikka viveram durante quatro anos, sobrevivendo com o dinheiro que o garoto furtava de bancos de segurança máxima. Quando Mikka foi incriminado pelos assaltos, Möa foi indiciada como cúmplice, sendo também levada em custódia. Para a menina, mesmo que ninguém saiba disso, seu maior delito não é ter apoiado Mikka com os furtos e sim ter envenenado sua família inteira.
nina | 18 | mp
Möa Gustaw Walter
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Ficha do prisioneiro
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Experiência:
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Mochila:

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Mensagem por Anthony Quinzel Ter Jul 14, 2015 12:22 am


Aprovado



Bom, não tenho muito o que falar da história, afinal, grande parte do geral eu já conhecia, mas gostei do seu lado da história, foi algo que eu não imaginava. Eu via a Möa como uma garota que tinha a vida perfeita, e descobrir a verdade me surpreendeu de uma forma boa. Porém, também teve o lado negativo. Pareceu que tudo foi meio corrido, e os fatos narrados foram narrados fora de ordem no início e teve alguns erros de português, mas, ainda assim eu vou aceitar a ficha por ela ser, em suma, boa.

Bem-vinda a Oblivion.
Anthony Quinzel
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