Prison of Oblivion
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[FP] STELIAN LONEL, COLLEEN

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Mensagem por Colleen Stelian Lonel Sáb Ago 01, 2015 10:02 pm

Colleen Stelian
Psicocinese | 17 anos | Estados Unidos | Prisioners | Bissexual
Whatever You Think You Can Do at Your Best, I'll Will Do it Better.
personality
Crescida em berço de ouro em Manhattan, Colleen conhece apenas do bom e do melhor. Foi criada com todos os bens mais caros e mergulhada na vida elitista mais luxuosa de todo o mundo, logo tudo o que não é extremamente caro não é atrativo para a menina. Por ser um tanto quanto mimada, o egoísmo é uma característica que lhe vem de brinde. Colleen é totalmente ligada em status sociais e costuma se preocupar demais com o que os outros pensam, por mais que seja algo estúpido e ela reconheça. É uma menina que não tem medo de falar o que pensa e pouco liga para os inimigos que faz, desde que esses não lhe sejam interessantes de alguma forma. É uma pessoa um tanto corajosa e tem um espírito aventureiro forte. Costuma julgar demais e ser fiel às suas primeiras impressões.
life story
O ar deixava os pulmões de Colleen conforme seus passos leves a forçavam avançar contra a sala frígida de porta entreaberta. O predominante era a penumbra. O silêncio era sufocante e a tensão forte poderia ser sentida por todos, mas ela não ligava, ela sabia qual era seu objetivo e que cumpri-lo não era uma opção. Seus dedos gelados tocaram a maçaneta e lentamente empurrou a madeira que rangeu de forma intimidadora para que a porta se abrisse e exibisse o que parecia o escritório. Ela nunca havia estado ali antes. Era um lugar estranho e pela pouca luz chegava a se tornar um cenário macabro, até mesmo meio mórbido. Mas ainda assim ela se forçou a entrar, seus passos sendo o único som a ser escutado até que a poltrona do mais negro couro estivesse acessível a si. Com isso, tomou seu lugar, sentindo seu corpo afundar contra a almofada e todos os pelos dos seus braços se arrepiar com a brisa fria que entrava pela janela.
As luzes estavam apagas e a luz da lua prateada era tudo o que iluminava o cenário, dando a Colleen um brilho pálido que mais a assemelhou com uma assombração. Seus olhos de cor cristalina fitou a poltrona de costas para si, separada apenas pela extensão de uma velha mesa de madeira, quando esta se virou exibindo o homem de face coberta pela penumbra. Ela não sabia quem ele era, ou quais eram suas intensões com as informações que tinha, mas ela dava a mínima para isso. Colleen estava assustada, mas o ar entrava em seus pulmões de forma tão gélida que o que ela mais quis naquele momento foi se livrar do lugar. Ela piscou algumas vezes observando o homem misterioso, sentada ereta, quase rígida contra a poltrona. Suas respirações eram os únicos sons a serem ouvidos. Demorou um pequeno período de tempo até que finalmente a garota pudesse começar com seu monólogo.
"Eu não sei exatamente o que vocês querem de mim aqui, mas vamos acabar logo com isso." Ela falou em tom forte, muito mais forte do que se sentia. A ponta dos seus dedos batiam cuidadosamente contra as pernas expostas pela saia do vestido enquanto ela pensava. Tinha que ser breve e clara, tinha que ser sucinta. "Eu não sei que parte você quer saber sobre a minha vida, ela não tem nada de especial. Eles me disseram que eu não tenho muita opção, então aqui eu estou. Não que possam fazer da minha estadia nesse buraco se assemelhar mais ao inferno." Uma risada escapou dos seus lábios, por mais que aquela frase de graça nada tivesse. Colleen prendeu a respiração, arrumando, cuidadosamente, seus pensamentos em ordem cronológica. "Eu vivi minha vida inteira em Manhattan, onde nasci. Meu pai era dono de um império de construtoras, ele foi o responsável por mais da metade das construções na ilha e por causa disso sempre tivemos uma vida elitista com excesso de dinheiro, luxo e tudo o que barras de ouro pudessem comprar. Éramos em três filhas, eu a do meio. Já ouviu falar em 'complexo do filho do meio', onde essas pessoas alegam que nunca recebem tanta atenção dos pais quanto os filhos mais velhos e mais novos? Eu não tive isso. Eu, na verdade, queria mais é que meus pais me dessem menos atenção, já que de todas as minhas irmãs, eu parecia ser a única com um cérebro funcional autônomo."
"Selena, a mais velha, estava estudando em Yale assim como nosso pai um dia estudou, tinha as melhores notas e era a pessoa com melhor reputação que um dia pisou no solo de Manhattan. Namorava há cinco anos com o seu único namorado de toda a vida e estava noiva. Era a filha perfeita, linda e educada. É claro que eu a odiava do fundo do meu ser. Jenny, a mais nova, era a gênio da classe. Sempre estava na lista de destaque, já tinha basicamente uma linha de roupas lançada em seu nome e assim como Selena, era a pessoa mais recatada e bem falada de toda a cidade. As duas eram exemplos a se seguir, meninas de se invejar e sempre foi assim. Já eu? Eu era tudo o que meus pais não queriam."
"Eu tenho a teoria que tudo começou do berço quando minhas duas irmãs foram bebês de capa de revista e eu era agitada demais para me comportar para tirar uma única foto. Eu poderia perder tempo contando como que foi nascer em berço de ouro e defecar em fraldas de cetim, mas acho que isso não te interessa muito, certo? Então vamos pular aos meus cinco anos quando os problemas realmente começaram a aparecer. Ninguém nunca soube como começou o incêndio na minha escola, mas eu tenho certeza absoluta de que a culpa foi inteiramente minha. Cinco anos, certo? Nova demais, mas foi por aí que as coisas começaram. Tinha essa menina que vivia pegando no meu pé, o nome da menina era Ashton, ou coisa do tipo. Ela puxava o meus cabelos, jogava água em cima dos meus desenhos, molhava meu saco de dormir. Ela era o demônio na pele de uma bully de cinco anos. Acontece que depois de chorar mil vezes pela ajuda do meu pai e receber em troca um 'você tem que lutar suas próprias batalhas', eu lutei. Só que as coisas passaram muito além de puxões no cabelo e desenhos molhados."
"Eu estava fazendo uma pintura a dedo quando ela novamente resolveu que seria divertido arruinar o meu desenho. O problema é que daquela vez eu senti uma raiva tão grande que me lembro de desejar que os cabelos de Ashton pegasse fogo e que ela ficasse careca. Imagina a minha cara de garotinha de cinco anos quando isso realmente aconteceu. Não só os cabelos de Ashton, mas logo suas roupas, sapato e corpo estavam totalmente em chamas. Por anos a polícia declarou o caso como uma fiação mal colocada ou um acidente com o laboratório, mas ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Só eu. Eu matei uma pessoa quando era apenas uma criança."
"O mais engraçado era o fato dos meus pais saberem exatamente o que aconteceu, pois eu contei a eles. Eu imaginei que fossem dizer que eu estava maluca, que eu era apenas uma menina normal, mas eles acreditaram em mim e me mandaram nunca tocar no assunto sobre Ashton durante toda a minha vida. É claro que eu obedeci. Eu me lembro de ter encontrado algumas pessoas estranhas em minha sala de estar, falando em um idioma estranho e estressando meus pais, mas eu nunca soube de fato o que estava acontecendo. Por mais que ninguém um dia sequer me considerou responsável pelo que aconteceu na escola, eu fui proibida de sair de casa por um bom tempo e aqueles meses foram literalmente o inferno para mim. Depois de um tempo a tragédia de Ashton foi abafada e o povo parou de falar sobre isso, deixando com que eu voltasse aos poucos a ter uma vida normal."
"Depois dos meus cinco anos, os dramas da minha vida foram apenas os de uma adolescente normal. Eu entrava em crise ao pensar qual vestido eu usaria para o solstício de inverno ou então se o garoto que eu gostava um dia me chamaria para sair e, por mais que aqueles problemas parecessem ser o fim do mundo para mim, era ótimo quando minha vida social era tudo com o que eu tinha que me preocupar. Eu tinha treze anos de idade, logo estaria entrando no High School e conhecendo todos os tipos de pessoas, sendo uma rainha de verdade e tendo o mundo aos meus pés (era o que eu pensava) e minha animação para me tornar adulta apenas chegou ao seu ápice quando conheci Carter. O segundo demônio que passou pela minha vida. Carter era mais velho, já era um senior e tinha dezessete anos de idade. Era ridículo ele demonstrar interesse por uma menina de treze anos, mas quando demonstrou por mim, me senti a pessoa mais sortuda do mundo e eu faria de tudo para conquistá-lo, inclusive a maior estupidez de toda a minha vida."
"Allison Hartchbald era uma menina brilhante. Ela tirava as melhores notas, era adorada por todos os professores e teria um futuro perfeito quando passasse em Harvard, sua faculdade dos sonhos e, infelizmente, a de Carter também. O pai de Carter havia estudado em Harvard quando mais novo e vivia pressionando Carter para seguir com o seu legado, coisa que não seria possível pois ele perderia sua vaga para Allison sem sombras de dúvida. E isso estava o enlouquecendo. Certa noite, ele me chamou para sair com os seus amigos e, como uma garota de treze anos apaixonada que namorava escondido dos seus pais, eu fui com a esperança de que faríamos algo realmente legal que pessoas mais velhas costumavam fazer. Ao invés disso encontrei Allison com o grupo de lobos, que sequer podia imaginar o que lhe aguardava naquela noite. Quando eu entrei na Limusine, Carter nos disse que iríamos para uma festa."
"A festa acabou em uma explosão. Literalmente. O carro parou em um terreno escuro e vazio, perto de um galpão que fazia parte da fazenda dos pais de Carter. Ele havia pedido para que Allison entrasse e pegasse algumas coisas dentro do lugar enquanto esperávamos no carro e é claro que ela obedeceu, sedenta por aceitação naquele grupo de pessoas. Assim que ela entrou no celeiro, Carter e seus amigos trancaram a porta, deixando a menina no escuro e sozinha com as paredes de madeira. Carter e o pessoal começou a jogar gasolina em volta do local e eu não precisei ser um gênio para saber o que viria a seguir. Allison estava frita e precisava de ajuda. Tentei impedir, eu juro que tentei, mas quando fui falar com Carter, ele começou a me chantagear emocionalmente ao dizer que acabaria com minha vida, me destruiria se eu abrisse a boca ou não os ajudasse. Eu estava apaixonada, com medo e era uma criança. Não havia nada que eu pudesse fazer."
"Quando Carter viu que esqueceu os fósforos, ele quis matar alguém além de Allison. Ele não tinha como acender o fogo e por um momento eu me senti aliviada. O problema era que eu amava Carter demais, ou pelo menos eu achava e eu queria que ele conseguisse todos os seus sonhos, que fosse uma pessoa bem sucedida e quando ele começou a chorar em frustração dizendo que nunca orgulharia seus pais, eu não tive dúvidas do que fazer. Eu sabia o que eu podia fazer. Fitei o celeiro, mas não foi o fogo que se acendeu daquela vez. Ao invés disso, as nuvens se fecharam cobrindo todo o céu e uma enorme explosão pode ser ouvida, deixando para trás apenas um barulho ensurdecedor e rastros de fumaça. Não demorou para que Carter saísse do seu choque e percebesse quem havia sido a responsável pela explosão, e com isso pensei que ele me amaria para sempre. Imagine a minha cara de surpresa quando o pessoa da Oblivion bateu na minha porta na manhã seguinte."
"Como eu tenho certeza que se lembram, nem todo o dinheiro do mundo foi capaz de impedi-los de me trazer pra cá. Estou vivendo no inferno desde os treze anos e acho que já posso chamar aqui de casa."
Um sorriso irônico se abriu no rosto da garota de cabelos claros quando a última palavra foi dita. "Era isso o que precisava? Ótimo.
Falou Collie simplesmente, se colocando de pé e então fitando o homem misterioso diante de si. A lua ainda brilhava forte do outro lado das paredes e o tempo parecia ter parado conforme a menina mergulhava em seu passado. Uma reverência foi feita e cuidadosamente a garota caminhou para fora da sala, a deixando apenas com o som dos seus sapatos caros contra o assoalho de madeira.
"Ah, e antes que eu me esqueça..." Parou no mesmo segundo em que se lembrou de suas últimas palavras, voltando os olhos para o cenário sobre seus ombros e tocando a gélida maçaneta com seus dedos. "Queimem todos vocês no inferno."

delict
Colleen foi acusada por explodir um celeiro onde Allison, uma menina da sua escola, estava presa, sendo condenada assim por homicídio. Além de Allison, aos cinco anos Colleen também colocou fogo em sua escola e assassinou Ashton, uma de suas colegas apesar de nunca terem provado de fato ela ter sido a causadora do incidente.

Kamilla | 20 anos | MP
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Colleen Stelian Lonel
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Ficha do prisioneiro
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Experiência:
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Mochila:

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Mensagem por Anthony Quinzel Ter Ago 04, 2015 10:11 pm


Aprovado



Apesar de inicialmente achar que a personagem seria apenas mais uma das vadias riquinhas base que vemos por ai, eu devo dizer que gostei muito da história e de como ela foi contada. O sarcasmo presente em todos os momentos mostrava muito da personalidade, e os pequenos detalhes durante a narração mostram de onde ela vem. Mesmo assim, ainda achei que não teve um diferencial muito grande das outras personagens que seguem mais ou menos a mesma base, tente acrescentar mais detalhes ao seu passado com o tempo.

Bem-vinda a Oblivion.
Anthony Quinzel
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