Prison of Oblivion
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[FP] Chevalier Russeau, Emmanuelle

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Mensagem por Emmanuelle Chevalier Qui Jun 18, 2015 12:56 am

EMMANUELLE CHEVALIER RUSSEAU
TRANSMORFISMO ANIMAL | 19 ANOS | FRANÇA | REBEL | HETEROSSEXUAL
"Experience makes the hunter"
personality
Emmanuelle é uma jovem muito alegre e energética a pesar de seu passado sombrio e dos problemas e medos que a perseguem, e busca sempre agir de maneira espontânea e divertida ainda quando o clima é de tensão ou desânimo. É justamente por toda essa espontaneidade que ela acaba conquistando a maioria das pessoas ao seu redor, ou pelo menos a parcela que ela não irrita, incomoda, arranja encrenca, desafia, enfim... É naturalmente corajosa, extremamente competitiva e demasiadamente orgulhosa, não gostando de depender dos outros, principalmente se estes forem do sexo oposto, visto que a mesma tem fortes tendências feministas e sempre foi muito independente. A única exceção dessa regra, claro, é seu irmão de consideração que a adotara ainda quando pequenos.

Quando se irrita acaba tendo uma mudança drástica de personalidade, sendo um pouco explosiva e sádica devido ao seu lado meio animal que ela mantém mais adormecido, mas não guarda rancor. Raramente leva algo a sério, e até mesmo em brigas sérias costuma fazer piadas, usar sarcasmo, e as vezes aplicar um pouco de sadismo. Amizade é algo que ela valoriza muito e sempre busca mantê-las, sendo muito sincera e paciente, pode se tornar uma pessoa séria e extremamente confiável quando um de seus amigos a necessite. Apesar de falar pelos cotovelos, e se tornar bem mau-humorada e resmungona quando incomodada, não significa que vai expor livremente todas as suas preocupações para aqueles próximos, seu orgulho não permitiria.
life story
O som abafados de cascos de cavalo contra a terra fofa ecoava por quilômetros, sendo o único som presente no campo aquela tarde capaz de competir com o do vento calmo acariciando a pradeira. Mais um dia comum em Alsácia, França. Da cidade podia-se ver um corcel negro e forte se aproximando a galope tendo ninguém mais ninguém menos do que uma adorável criança de no máximo nove anos como cavaleira. Mesmo sem a presença de sela ou rédeas a menina se mantinha confiante e confortável sobre o cavalo que não parecia diminuir a sua velocidade se aproximando cada vez mais depressa. Era uma cena de veras incomum, mas nada que os moradores da pequena cidade-colônia já não estivessem acostumados. Toda tarde a... Adorável? Menina saia para o campo a galope com o mesmo corcel, e só voltava antes do sol se pôr. O problema em si não era ela sair, e sim a passagem da mesma pela cidade. A "adorável menininha" na verdade era conhecida como a arruaceira do pequeno lugar e sua aproximação significava problemas. Só era vista passando a galope com seu cavalo pelas estreitas ruas atropelando o que e quem estivesse em seu caminho com um sorriso travesso no rosto e boas risadas, tinha também histórico de destruição de algumas tendas de vendedores usadas indevidamente como "obstáculos para saltos" quando infortunadamente posicionadas em seu caminho até o campo, e fugir das autoridades locais. Porém, ao contrário do que pensava a maioria, a pequena infratora nunca estivera realmente sozinha em seus delitos.

Aquele dia em particular passara sem causar problemas, indo direto para sua casa... Um grande casarão na parte mais afastada da cidade, com um imenso jardim a frente. Era de veras grande e luxuosa a casa, porém também era antiga e passava certa sensação de aconchego. A mesma atravessou o jardim já diminuindo a velocidade, passando pela lateral da casa planejando entrar pelos fundos. Parou suavemente enfrente a entrada traseira descendo do cavalo em um salto, e correndo até a porta virando novamente para encara-lo.

- Vamos John, deixa pra enrolar outra hora, eu estou morrendo de fome!!! -

Dizia a menina para o cavalo, já sentindo o delicioso odor a comida caseira que vinha de dentro da casa e girando a maçaneta da porta com força e brutalidade para entrar apressadamente. O cavalo que apenas observava tudo com um olhar um tanto quanto monótono, o esperado de um pangaré mal humorado, pareceu balançar a cabeça de um lado para o outro suspirando em aceitação, um gesto um tanto quanto... Humano para um animal. De repente onde estava o cavalo se encontrava um menino, em seus 15 anos, trajando boas roupas típicas de um jovem de classe alta assim como as da irmã mais nova que momentos antes invadira a casa esfomeada. Se tratava de uma anomalia, uma mutação genética causada pelo "vírus" a qual provavelmente sua irmã também carregava ainda adormecido dentro de si. Havia sido tudo por causa disso, desde o começo, o motivo deles estarem se escondendo em um vilarejo tão pequeno e humilde mesmo sendo uma família de alta classe social, dona de valiosas poses. Assim viviam a vida, tranquilamente escondidos no campo, morando na aconchegante casa de madeira com seus pais. John não achava de todo ruim, já Emmanuelle nem entendia a gravidade da situação embora soubesse sobre o vírus e suas condições. A pequena simplesmente não conseguia entender porque um dom tão lindo seria motivo para uma vida inteira confinados em uma prisão com o pior dos piores tratamentos. Apesar de não conseguir se transformar ainda, seu irmão mais velho, um prodígio que desde pequeno controlava seus poderes com maestria, sempre brincava e fazia companhia a mesma, levando-a ao campo todas as tardes para passearem e praticarem juntos. Viviam escondidos, mas eram livres, e felizes com o novo modo de vida. Mas como sempre, o tempo passa, e as coisas mudam.

Em uma madrugada um estrondo pode ser ouvido vindo do primeiro piso, quebrando o silêncio pacífico que estava instalado ali momentos antes, e acordando todos da casa sobressaltados. Se tratava de um arrombamento. Autoridades armadas chegaram ali por meio de uma denúncia anônima que relatara um estranho cavalo agindo de forma suspeita e se transformando em um garoto pelos arredores da casa. Os pais de ambos, já imaginando do que se tratava, correram aos quartos de seus filhos já colocando em prática o plano que haviam mantido planejado por tantos anos para uma possível situação como esta. Eles definitivamente protegeriam seus filhos. Rapidamente arrancaram as crianças já acordadas pelo barulho de suas devidas camas, colocando apenas um sobretudo sobre cada um, sacando malas já prontas sabe-se lá de quando de um baú do quarto de John, e iniciando sua fuga pelo que seria uma passagem secreta. Infelizmente a pesar do grande tamanho da casa, eles foram encontrados em meio a sua fuga, pois os homens armados chegaram ao comodo onde se encontrava a passagem mais rápido do que a família achava que chegariam, e o pai de ambos teve que ficar para dar tempo a seus filhos e sua esposa de fugir. Inconformado com a decisão do pai de voltar e lutar, John decidiu se juntar a ele, visto que era muito apegado ao pai, e largando sua mala, direcionou um último olhar significativo a sua irmã e sua mãe, antes de se transformar em um Leão-da-montanha e correr para junto de seu pai que estava lutando sozinho, dando mais tempo para que sua mãe e irmã fugissem. Emmanuelle desesperada com a ideia de perder o irmão, tentou correr de volta, mas sua mãe já sabia que não teria mais volta, e com os olhos cheios de lágrimas e muito pesar no coração arrastou sua filha pequena que chorava e se sacudia para fora da li. A última coisa que Emmanuelle viu ao olhar para trás foi a sombra de um grande felino caindo como um boneco sem vida ao solo, após o som de alguns tiros. Ela sabia. Tinha perdido seu pai, seu irmão, seu lar... E agora tudo que lhe sobrara era a mãe, um sobretudo e uma mala velha.

E assim fugiram. A mãe de Emmanuelle, tão devastada quanto a filha e visivelmente "sequelada" por tudo que tinha passado se esforçava para tentar proteger a menina como podia, e juntas se foram da França, se mudando clandestinamente para a Inglaterra, buscando apagar seu rastro para poder voltar a viver dignamente como antes. Porém uma vez que descobertas era quase impossível voltarem a desaparecer, e um ano depois, foram novamente encontradas, e dessa vez Emmanuelle não teria tanta sorte. Em fração de minutos sua mãe estava morta, e seu mundo havia acabado. Desta vez a garota já não reagira como antes, seu medo e desespero haviam tomado formas extremas e ela já não tinha mais consciência do que estava fazendo, aparentando apenas a calma e a falta de reação de uma pessoa que esta em choque. Tomada por um instinto que parecia estar adormecido dentro de si fez sua primeira transformação. Uma pequena gata com um pelo tão negro quanto uma noite sem lua e olhos azul claros, correu habilidosamente com a velocidade digna de um experiente gato de rua assustado por meios das pernas dos homens, desviando de tiros e pancadas como pode, sendo acertada por alguns chutes, mas voltando a correr apesar da dor e dos machucados. E assim continuou mesmo depois de despista-los. Ela não sabia mais o que estava fazendo, era movida pelo puro instinto causado pelo medo, e apenas corria o mais rápido que podia por dentre as ruas agitadas de Londres. Não se sabia o quanto havia corrido, ou por quanto tempo, mas apenas parou quando perdeu a consciência e caiu desmaiada sem mais poder se mover pela fadiga e também pelos machucados.

A consciência foi voltando aos poucos depois do que pareceram séculos dormindo, e a menina, agora gata, nem mesmo sabia se continuava viva. Porém a sensação não era ruim. Estava deitada sobre algo quente e macio, e estava muito confortável, o ambiente em completo silêncio apenas uma respiração a parte da sua própria quebrava a calmaria. Aos poucos a gata fora abrindo os olhos, chegando a pisca-los várias vezes em uma tentativa de re-tomar o foco, até que entrou em seu campo de visão um menino. Um pouco mais novo do que ela mesma, a fitava com olhar curioso. Dois grandes olhos castanhos onde se perdera por alguns segundos. Quem era ele? De repente como em um surto de realidade os acontecimentos anteriores voltaram a sua cabeça, fazendo a gata se levantar sobressaltada e se afastar sem deixar de encarar o garoto. Agora completamente consciente e se movendo ela podia sentir o estrago que haviam lhe feito os homens anteriormente. Sentia os vários hematomas espalhados pelo seu corpo doerem intensamente, tornando difícil para a mesma pensar com clareza... Vendo que o menino tentava uma aproximação a mesma pulou para perto de uma janela fechada, encarando a paisagem do lado de fora e o garoto quase que ao mesmo tempo, queria saber onde estava e se era seguro. A primeira vista parecia uma casa normal, e o menino apenas alguém que a encontrou e queria ajuda-la. Porém ela não era uma gata de verdade, não deveria estar ali e nem passando por aquilo, e levada por tais pensamentos acabou caindo em grande depressão incapaz de voltar ao normal, visto que ainda não controlava seus poderes, e se escondeu de baixo da cama do garoto tentando evitar qualquer contato com o mesmo por medo e tristeza. Porém o tempo foi passando, e encantada pelo carinho e a paciência que o pequeno tinha para com ela começou a permitir que ele se aproximasse, e aceitar sua situação atual, afinal, pra quem não tinha nada uma casa quentinha que lhe mantinha longe do perigo, comida e uma nova família não era de todo ruim, e pelo menos como gata a garota teria mais confiança de que não seria encontrada, até porque, quantos gatos pretos existiam pelo mundo?

E assim passaram-se os dias, que viraram semanas, e posteriormente meses... A gata agora estava completamente acostumada com seu "dono/amigo", e os dois eram praticamente inseparáveis, chegando até a dormir aos pés do garoto durante as noites. Porém por mais que a menina quisesse mostrar a ele sua verdadeira forma para poderem conversar e ser mais amigos, ela não conseguia. Havia se transformado em um momento de choque extremo e nem ao menos sabia como havia feito, já tentara seguir as instruções que seu irmão havia lhe dado certa vez enquanto "praticavam", mas mesmo assim nada acontecia. E então chegou o Natal, a época do ano favorita da garota. O sentimento de estar em família de novo e comemorando com pessoas queridas falou mais alto que seus medos, e depois de meses como gata a garota conseguiu voltar ao normal devido a um simples abraço de seu irmão adotivo durante a noite, que foi capaz de lhe passar segurança e acalmar seu coração. Claro que todos ficaram assustados inicialmente, mas por serem uma família de classe alta e pessoas muito gentis logo concordaram em ficar com a menina, apesar de seus poderes. Desde então Emmanuelle e Luke cresceram juntos e inseparáveis, como a lua e as estrelas, cercados por amor e carinho de ambos os pais, e aos poucos a menina foi recuperando sua personalidade alegre e divertida novamente, superando a perda da sua família. Com o tempo Luke também desenvolvera poderes como ela, o que fez com que a garota se sentisse ainda mais em família e bem compreendida. Mas como sempre, as coisas nunca permanecem bem por muito tempo, e logo, outra tragédia...

Andando pelas ruas como de costume a dupla, mais especificamente Luke que andava distraído mais atrás em seu celular, fora abordado por um grupo de garotos encrenqueiros, que pareciam ter intenções hostis contra o mesmo apenas por sua sexualidade. Emmanuelle já sabia a algum tempo sobre a escolha sexual de seu irmão, não que isso mudasse alguma coisa, e sabia também que por vezes encontrariam gente assim, e que teriam de se acostumar, porém nada lhe fazia o sangue subir mais a cabeça do que alguém fazer seu amado irmão chorar. Como alguém poderia ousar fazer mal a uma pessoa tão boa e gentil unicamente por não ter a mesma opção sexual? Era inaceitável. Ali parada, vendo o desespero se formar nos olhos do irmão, e incapaz de se manter calma, sarcástica e calculista como de comum, se transformou novamente em uma versão maior do gatinho que estava acostumada a se transformar, mais especificamente uma pantera negra de grandes olhos azuis. Obviamente não era seguro se transformar ali, no meio de todos, e normalmente a garota não faria isso, porém, mesmo com seus 19 anos, a menina ainda encontrava grandes dificuldades para controlar seus poderes, e suas transformações dependiam muito de seus sentimentos. Já transformada e sem ter como voltar atrás, a menina simplesmente avançou para cima dos garotos rugindo, o que provocou um baita susto em todos, fazendo-os correr e gritar como menininhas. Emmanuelle riu-se internamente, exibindo um sorriso felino meio monstruoso repleto de dentes afiados antes de sentir braços a envolverem em um abraço apertado, e se lembrar de que seu irmão não era tão frio, e agora chorava descontroladamente. Já estava para tentar voltar ao normal porque né, era meio impossível acalmar o garoto naquela forma, porém passos correndo na direção dos dois chamaram a atenção deles apenas tempo o suficiente para verem estranhas armas serem apontadas para eles, antes de perderem a consciência. O último pensamento que passou pela mente da garota era se voltaria a ver Luke, ela não poderia perder mais ninguém. E o próximo lugar onde acordariam, seria de volta ao seu país de origem, na famosa prisão Oblivion da qual havia fugido todos esses anos. De volta a França da pior maneira possível.
delict
Tentativa de homicídio, bipolaridade em grau elevado, comportamento agressivo e violento.

Manú | 18 Aninhos | Skype: manu_kitsune
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Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Qui Jun 18, 2015 12:57 pm


Aprovado


Uma garota hiperativa, não é? Isso vai ser divertido dentro do presídio. Sua história me comoveu, sério. Achei interessante esse seu amor com o Luke, o medo em perde-lo. Gostei da maneira como descreveu tudo.
Bem vinda a Oblivion.

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