Prison of Oblivion
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[FP] Sullivan, Amy

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Mensagem por Amy E. Sullivan Seg Jun 22, 2015 1:25 pm

Amethyst Elizabeth Sullivan
Hemocinese | 17 | Irlanda | Pacifics | Assexuada
Tell me why I feel like there's no way out
personality
Amy é descrita como uma pessoa educada e gentil, de extrema paciência e grande coração, que nunca deixaria ninguém na mão e é fiel aos amigos e a família. No entanto, essa é a imagem que ela deixa transparecer.  
A verdade é que a garota é o tipo de pessoa que gosta de observar tudo ao seu redor. Sempre em locais movimentados, mas nunca sendo vista nos mesmos, Amethyst não deixa nada passar despercebido por ela, caracterizando-a como “olhos de águia”. Costuma usar um tom gentil e educado na voz, de forma que pareça não apresentar perigo ou risco algum, assim como tenta conquistar a confiança das pessoas com simples gestos como um agradecimento ou uma mínima ajuda, o que a torna uma pessoa manipuladora quando se confia de mais na ruiva.
Quando ocorre o contrário, Amy mostra-se uma pessoa de sentimentos intensos, que está disposta a matar por aqueles que ama. Porém, quando percebe que está sendo enganada ou passada para trás, não pensa duas vezes em vingar-se de seu pretendente. Quando apaixona-se, torna-se obsessiva pelo ser, seja recolhendo fios de cabelos que usa como “troféus”, observando-o de longe ou até mesmo assassinando prováveis pretendentes, aproximando-se do amado de forma discreta e amigável para tal.
life story
A sala fria e apática só tornavam as coisas piores.  A bolsa jogada por cima da mesa espalhava apostilas e livros, bem como um celular desligado. Sua cabeça pendia, escondendo o rosto por trás de duas cortinas alaranjadas e lisas que eram seus cabelos. Com olhos inchados de tanto chorar e as mãos repousadas por cima das pernas, Amy repassava todo o ocorrido mentalmente, procurando até mesmo no menor dos detalhes a causa de estar ali.

O estrondo da porta contra a parede fez a garota erguer o rosto assustada. Fungou, e com isso limpou as lágrimas do rosto.
A figura masculina que ali surgia certamente era seu interrogador. De aparência jovial, não deveria ter mais que 1,86m, cabelos castanhos despenteados – ah, ela adorou aquilo -, olhos verde-jade e uma pele bronzeada, tudo devidamente comportado em um terno tão escuro quanto à tela do celular de Amy.
Puxou a cadeira que estava oposta à garota, provocando um ruído que incomodaria audições mais sensíveis, e jogando um arquivo de capa amarelo-creme por cima da mesa, sentou-se, pondo um gravador ligado a sua esquerda.

- Poderia nos contar sua história senhorita Sullivan? – Pediu.
- Ah, ok. – Confirmou, pigarreando em seguida. – Eu nasci em 19 de dezembro de 2021, na cidade de Waterford, Irlanda. Fui uma criança como qualquer outra. Exceto claro pela enorme quantidade de concursos de beleza que eu era obrigada a participar por minha mãe. Ela sempre dizia “linda como uma bonequinha” e gastava milhares de euros comprando vestidos e acessórios que me dessem o primeiro lugar. Mas com o passar do tempo as contas que chegavam com números exorbitantes eram mais do que eles podiam pagar. Meses depois perdemos a casa, e meu pai se enforcou logo em seguida. Eu e minha mãe passamos a morar dentro do carro, e então ela percebeu que aqueles troféus de nada valiam. 1 ano depois ela me deixou no orfanato, meus avós paternos e maternos já haviam morrido e ela sabia que eu não poderia viver daquela maneira para sempre. Fiz muitas amizades no orfanato, era uma pessoa educada e gentil com todos. Meses depois descobri que minha mãe havia se tornado uma prostituta, ela ainda morava no carro, mas nunca permitiram que eu a visitasse.
Fui adotada aos 12 por um rico casal que já possuía um filho de mesma idade, mas que não tinham tempo de cuidar de um bebê de mesmo sangue. Logo que cheguei à mansão onde moravam fui apresentada a meu irmão Christian Sullivan, que agora cursa direito em Oslo. E desde aquele momento, na minha pouca idade, percebi que o que florescia em nós era mais que um amor fraternal.
Fui mandada para um internato feminino, apesar de pouquíssimos, resistem ao tempo com força. Neste internato ensinaram-me diversas línguas: francês, italiano, espanhol. E principalmente que eu não poderia me manter gentil e doce para sempre ou pisariam em mim como se esmaga a um inseto. Passei a freqüentar as festas secretas que ocorriam em outros dormitórios e via como a maioria das garotas mostravam suas verdadeiras intenções quando bêbadas, em atos de lesbianismo sem qualquer pudor.
- E você participava destes atos? – Perguntou o interrogador, interrompendo a garota.
- Nunca fui de participar deste tipo de coisa, não que eu seja contra. Mas quando me chamavam eu recusava, e todas sempre respeitaram isso.
- Hm. – Murmurou. – Continue.
- Fumei cigarro em raríssimas ocasiões, quando me irritava com a família. As garotas com quem eu me irritava, sangravam pelos olhos ou ouvidos sem qualquer motivo aparente. Algumas logo morriam, outras apenas ficavam deficientes, e de certa maneira eu me sentia poderosa em relação a isso. Claro que me assustei como qualquer criança na primeira vez, mas com o passar do tempo, pude perceber que o sangue das outras pessoas era o meu sangue, e eu poderia fazer o que quiser com elas.
Minhas férias de verão e natal coincidiam com as de Christian, e conforme crescíamos, nosso amor se desenvolvia para algo mais proibido e secreto. Perdi minha virgindade naquela noite de 25 de dezembro. Enquanto todos ceavam e trocavam presentes, eu gemia e gritava com as estocadas de meu irmão, que preenchiam até a última célula de meu corpo. Nesta época eu tinha 16 anos. Descobri ser incapaz de gerar filhos, o que explicava o atraso de minha menarca, que chegou aos 15. Não sabia se era um castigo divino pelo pecado que havia cometido ou coisa parecida. Mas não era nada comparado ao que viria a seguir. Me formei no ensino médio ano passado, pois pulei a segunda série e ganhei uma bolsa para a Universidade de Paris no curso de engenharia de foguetes e astronomia. – Finalizou, esperando que o interrogador dissesse algo, como o mesmo nada citou, a ruiva decidiu continuar.
- E é onde estamos. Desde que me formei no ensino médio, pude ouvir um som semelhante a de batidas de coração quando me aproximava de alguém, ou até mesmo de vários ao meu redor. De início pensei que fosse apenas impressão minha, mas já estava ficando tão cansada daquele Tum-tum-tum no meu ouvido que decidi ir ao médico. No fim das contas ele me disse que não era nada. Voltei para o dormitório, insatisfeita e estudei até as 23:00, pois teria prova no dia seguinte.
- Aqui diz que você pediu a uma colega para que se acalmasse porque a pulsação dele estava lhe atrapalhando. Você pode confirmar isso? – Perguntou o interrogador, folheando o arquivo.
- Claro! – Exclamou, batendo as mãos na mesa. O que fez o homem assustar-se e ao mesmo tempo se alertar para a ruiva. – Não era só ele, mas todos que estavam ali! Vários corações pulsando ao mesmo tempo em meu ouvido, eu não conseguia pensar direito! Então pedi que Amanda se acalmasse, pois ela estava nervosa de mais. O professor chamou minha atenção, eu expliquei o que aconteceu e ele me mandou para a direção. Eu novamente disse ao reitor o que havia ocorrido, e quando o mesmo estava me liberando, um dos professores surgiu com minha bolsa dizendo que havia encontrado cocaína e as respostas da prova nela. O reitor chamou a polícia que vasculhou meu quarto e encontrou LSD e metanfetamina nas minhas coisas, sendo que eu nunca usei ou venderia ou até mesmo compraria drogas. Mas olhe, se você me soltar eu juro que lhe digo o nome de cada vendedor e usuário nos dormitórios daquela universidade.
O interrogador a olhou por um momento, a ruiva parecia bem apreensiva e nervosa, ansiosa para ser liberta, ao mesmo tempo em que torcia para não perder a bolsa, mas o homem logo a sentenciou.
- Amethyst Sullivan, você está presa por posse ilegal de drogas.
delict
Inicialmente foi fichada por posse ilegal de drogas. Após o julgamento, foi condenada por pertubação da lei, agressão, homicídio culposo e um possível estupro.

VI | 17 | MP
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[FP] Sullivan, Amy Empty Re: [FP] Sullivan, Amy

Mensagem por Frank Scherbitsky Rose Seg Jun 22, 2015 9:21 pm


Aprovado


Amo sua face claim. Uma garota doce, não demonstra perigo a ninguém, contanto que não mexam com o que é "dela". Será que Amy irá conseguir se manter calma em meio a pessoas que querem apenas se beneficiar ou irá mostrar ser verdadeiro potencial? Acusa de estupro? Com esse rostinho de anjo? Difícil de acreditar.
Bem vinda a Oblivion.
Frank Scherbitsky Rose
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Ficha do prisioneiro
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