Prison of Oblivion
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[FP] Hamish, Eleonor

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Mensagem por Eleonor Hamish Ter Jul 14, 2015 1:34 pm

Eleonor Hamish
VAMPIRISMO | 20 ANOS | ISLANDIA | PRISONER | HETEROSSEXUAL
Ela era como uma flor no inverno.
Era raridade,
feita do mais belo cristal.
E é claro que alguém a quebrou
personality
Vive em um conto de fadas imaginario, o real e a fantasia se misturam em sua mente como se fossem uma única coisa, vê, escuta e interage com o que não existe ao mesmo tempo que o faz com o real. Criou esse mundo imaginário para fugir dos horrores e da tristeza que eram sua vida desde que consegue se lembrar. Naturalmente prestativa e amigavel, gosta do fato de estar sempre longe dos holofotes em suas vidas paralelas já que costuma ficar tímida quando isso acontece. É como uma criança, aliás, nada poderia defini-la melhor, os sonhos e a ingenuidade infantis não a deixaram conforme foi crescendo, ao contrário, pareceram tomar conta de toda a sua vida e é graças a sua imaginação que consegue continuar sempre sorridente e feliz. É incapaz de sentir ódio e a raiva parece nunca atingi-la já que prefere ignorar tudo e todos que lhe fazem mal, mas não se engane, ela ignora, mas nunca esquece.

Comentários sobre Eleonor feitos pela mãe.


Eleonor é burra, sonsa, nunca aprendeu nada sobre nada. Um estorvo em nossas vidas. Ela sorri e eu tenho vontade de espanca-la até parar de ser tão feliz. Eu e o pai dela cogitamos mata-la quando era bebê, mas os comentários que viriam seriam piores do que a própria existencia desse ser. A mantemos viva por enquanto e isso é tudo que vamos dar a uma aberração como ela.

Comentários sobre Eleonor pelo psiquiatra responsavel.


Há muito a dizer sobre Eleonor, é incrivel como mesmo em meio a loucura ela consegue ser genial. Tem momentos em que ela se torna éterea, parece pairar acima de tudo e de todos, nada e nem ninguém consegue atingi-la no alto de seu pedestal. Em outros ela se torna frágil como um cristal, consegui perceber que isto acontece quando ela se dá conta da realidade em que vive, é como um filhote perdido, indefesa e sem rumo, mas há também um terceiro momento em que eu tenho medo dela, quando está no limiar entre a realidade e a fantasia ela é incontrolavel e principalmente imprevisivel.
life story
História narrada por Sam, o coelho amarelo de pelúcia.
Os fatos apresentados correspondem com a realidade apesar de conter fortes traços emocionais.




Minha pequena Eleonor sempre foi sozinha, lembro bem quando sua mãe Bjork estava grávida dela e eu fui trazido para casa por uma amiga infeliz em sua intenção, um presente para um erro era o que ela sempre dizia quando me olhava dentro do quarto. De fato nunca entendi porque nunca fui rasgado, mas alguém tinha de contar esta história. Ouvi claramente as conversas desesperadas durante as várias tentativas de aborto seguidas do choro quando o intento não se concretizava. Sempre foi persistente minha Eleonor.

Nasceu forte e saudavel para a tristeza dos pais que tentaram joga-la no lixo para ver se morria sob o relento, mas Eleonor não havia nascido em casa e sendo filha de Fridrik e Bjork, dois conhecidos cientistas da sociedade, qualquer morte subita traria comentários suspeitos que eles preferiram evitar. Buscaram a pequena depois de vários minutos de discussão sobre os prós e contras.

Contraram babás para ficar com ela durante todo o tempo, mas nenhuma delas nunca pareceu gostar de crianças, acho até que era um dos requisitos para ser contratada. Tive a sorte de presenciar os momentos mais importantes de sua vida, até mesmo sua primeira palavra puta que foi seguida de um tapa da babá do mês. Minha pequena Eleonor cresceu em um lar sem amor, onde o rancor e o ódio estavam presentes em cada palavra que dirigiam a ela em particular, porque é claro que em público eram uma família perfeita com as marcas da violência muito bem escondidas por baixo do vestido.

Eu via as seringas espalhadas pela casa, furavam minha pequena sempre que podiam, isto era sempre seguido por dias de febre e dores no corpo, no começo ela chorava de dor e então alguém tampava sua boca com uma fita para parar de atrapalhar e então ela parou de chorar, parou de tentar fazer com que a amassem. Percebi isso nela, a falta de vontade de viver o mundo em que vivia, mas minha Eleonor sempre foi forte... Ela não queria a realidade, então passou a criar a sua própria vida fora da existência, onde nem eu e nem ninguém eramos convidados a entrar.

As vezes ela parecia interagir com alguém, falava e gesticulava como se estivesse em uma conversa, em outras ficava imovel com os olhos desfocados como se sua alma estivesse mesmo em outro mundo.

Quando ela tinha doze anos o primeiro carro branco veio leva-la para longe, ainda penso como é engraçado que mesmo não me dando mais tanta atenção ela ainda me carregava para todos os lugares, foi assim que fomos a primeira casa branca que chamavam de hospital, ou como eu ouvi Fridrik dizer "o lugar certo para os loucos".

O primeiro foi um lugar bom, muito melhor do que a casa, o estado de Eleonor quando chegou era deploravel, tinha medo de tudo e de todos. Estava consciente em nosso mundo e seus sonhos não pareceram ajuda-la naquele momento, a vi entrar em pânico durante dias a cada vez que alguém se aproximava, mas ela se acostumou, eram muito atenciosos com ela, o único momento de afeto que teve em sua vida e ela soube aproveitar. Não sabia ler ou escrever pois os pais não consideravam útil que ela soubesse, com paciência infinita as enfermeiras lhe ensinaram o que podiam e lhe deram toda a atenção possivel, pareciam entender que seu estado era fruto de seu passado, ainda que ela não falasse sobre isso. Foram os melhores dois anos de sua vida.

Após esse tempo algo aconteceu e fomos retirados bruscamente de lá para voltarmos à casa. Não por muito tempo, a presença de Eleonor já tinha sido esquecida e eles queriam que continuasse assim. Foi quando o segundo carro branco chegou.

Mesmo se as coisas não pudessem ficar piores, elas ficaram. O lugar completamente imaculado em sua aparência empregava pessoas não tão imaculadas assim, em especifico uma das enfermeiras designadas a vigia-la. Todos os dias era acordada com água gelada ou então com um aparelho de choque, a comida nem sempre chegava até ela e mesmo a água era racionada, nunca um medicamento era injetado com uma única agulhada, tinha os braços de uma viciada. Minha pequena passou a definhar, o corpo não lhe respondia com deveria e seus dias eram divididos entre o horror e a fuga desesperada da realidade. Ela não falava mais, passei meses sem escutar a sua voz. Meses.. Até aquele dia.





- EM CONSTRUÇÃO

delict
Deixou uma enfermeira em coma e em sua última temporada no hospital psiquiatrico matou  a garota com quem dividia o quarto.

Natália | 19 anos | mp ou nattymrodrigues
Eleonor Hamish
Eleonor Hamish

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